Durante 23 anos, recebi 200 viajantes e visitei cerca de 100 anfitriões pelo Servas. Pouco a pouco, tornou-se um hábito abrir as portas da minha casa para o mundo e ser recebido por ele, na casa de pessoas que acabava de conhecer. Sou grato a todos com quem fiz essa troca. Como coordenador do Servas Brasil, sempre procurei aproximar integrantes de diferentes regiões do país e incentivá-los a se tornar líderes para ajudar a fazer o grupo crescer. Meu objetivo é sentir que os brasileiros conseguem se articular nesse imenso país. Quanto mais fortes e dinâmicos formos, mais oportunidades de encontros teremos. E mais contribuiremos para o ideal de união do Servas.
Fiquei tocado com a mensagem de agradecimento de Virginie Leveque, uma viajante da Guiana Francesa que esteve em São Paulo no ano passado, depois de rodar durante seis meses pela América Latina. Virginie foi recebida por integrantes do Servas e do Hospitality Club, e citou o nome dos anfitriões de todas a cidades onde ficou, referindo-se a cada um com uma palavra de carinho. O estado de Fortaleza, a cidade de Pomerode, a capital de Buenos Aires, os amigos Consuelo, Eduardo e Rebeca, entre tantos outros lugares e pessoas, foram minuciosamente lembrados. Para Virginie, a América Latina revelou surpresas. Abriu-lhe os braços. É assim que o Servas precisa continuar existindo. Revelando o mundo a seus participantes. E fazendo com que nos revelemos para o mundo.
-- Roberto Borenstein,
Secretário Nacional
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