Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Convite para o Encontro Nacional do Servas Brasil


Queridos amigos Servas,

Temos a alegria de anunciar nosso Encontro Nacional Servas 2015. Dessa vez será em São Paulo, Capital, entre 04 e 07 de setembro. As discussões do EnSP serão realizadas na casa de Fábio e Cecília Galvão, no Bairro Butantã.

Os participantes serão hospedados por anfitriões de São Paulo e Vinhedo. Logo que o participante do evento enviar sua ficha de inscrição preenchida e tiver efetuado o depósito referente a taxa, este será colocado em contato com o anfitrião para acertar os detalhes da hospedagem.

O custo de transporte e alimentação correrão por conta de cada participante.

A pauta de discussões no EnSP será relacionada aos pontos listados: a) Informes da gestão; b) Relato das atividades do Servas Brasil; c) Novos projetos; d) Projetos com foco na Paz; e) Prioridades e rumos do Servas Brasil para 2016; f) Indicação de novos voluntários para os cargos no Servas; g) Monções a serem votadas no SICOGA.

O roteiro turístico está sendo preparado com muito carinho.

O custo da inscrição será de R$ 30,00 até 30/08, após essa data será de R$ 50,00. Preencha sua ficha de inscrição e nos envie, já indicando o tamanho e cor da camiseta que terá preço promocional para os participantes do evento.

Para maiores informações, favor contatar:

Luciane Braga sp@servasbrasil.org.br (coordenação)
Ricardo Cerruti tesoureiro@servasbrasil.org.br (tesoureiro)
Cris Cantú cristinacantu@gmail.com (hospedagem)

Organize-se e venha participar conosco de mais esse encontro nacional. Oportunidade ímpar de rever os amigos Servas e fazer novos conhecimentos. Aguardamos você em São Paulo!



terça-feira, 28 de julho de 2015

20 anos de boas experiências entre os Servas

 Neuma Dantas - BA

Fui apresentada ao Servas nos Estados Unidos, em 1994, por um casal de amigos, ela alemã e ele indiano. Lá mesmo passei a ingressar a organização; de volta ao Brasil, continuei a participar do quadro baiano. Durante todo esse tempo, recebi mais que fui recebida (só em Nova York e Colômbia), assim, me orgulho bastante dos 20 anos de convivência, trocas culturais e afetivas.

Em 2015, até o momento, tive a grata experiência de visitar a Colômbia e hospedar duas uruguaias e uma francesa. Em terras colombianas, fui ciceroneada por Octávio Morales/Sarita, Rodolfo/Mônica, Ana Maria Fajardo e Wenndy. Octávio Fº, em Bogotá, que junto ao pai, são amantes da cultura brasileira. Estive, confortavelmente, instalada em casa de Fanny Villamizar, Fernando/Beatriz (Medellin), amigos desde 2010.

Fanny Villamizar e Neuma

Neuma, Octávio e sua bisneta Penélope, uma futura Servas
Com as uruguaias Daniela Duarte e Alexandra Diechtiar percorremos pontos turísticos de Salvador sempre envoltas em bom humor e disposição. Da mesma forma com Mauricette Mazel (Momo) dividimos minha casa, lugares e histórias da vida.

Daniela, Alexandra (uruguaias), Neuma e Momô (francesa)
Acreditem, foi gratificante conhecer a Colômbia através das lentes especiais dos amigos Servas, amigos esses que fizeram com que eu me sentisse em casa, além de mostrar-me o que há de mais bonito em sua terra. Meu tempo naquele país foi de alegria, admiração e bom acolhimento. Os Servas colombianos recebem da melhor maneira de acordo com preceitos da organização, ou seja, com entusiasmo e educação promovendo a paz e a troca entre culturas.

Neuma, Rodolfo e Mônica
A Colômbia é bonita em vários aspectos: a capital Bogotá, grande em população e coração aberto aos turistas, com parques e centros comerciais bem estruturados. Cartagena, é colorida, pulsante, repleta de história dentro de um mar que guarda segredos, como os olhos da personagem Capitú, do escritor brasileiro Machado de Assis. Zipaquirá encanta com sua Catedral de Sal. Gabo enamorou a todos com seus livros e reportagens jornalísticas carregadas de ética e paixão pelo periodismo.

Neuma em Cartagena

Neuma, Ana Maria e Wenndy
Medéllin retrata o símbolo de um povo trabalhador, desenvolvida em suas indústrias, comércio, transportes e artes. Botero, com suas esculturas e pinturas aumentou, mais ainda, meu olhar em direção ao país. O carnaval de Barranquilla sacode os espíritos e corpos ao som da rumba. A culinária e frutas são deliciosas. O excelente sistema público de transportes chama a atenção. Me diverti, aprendi, me emocionei, vivi a vida colombiana do cotidiano e de uma turista apaixonada pelo novo.

Quero felicitar a todos em geral. Em particular, a Octávio Morales (fundador do Servas no país) pela rica experiência internacional e bom bate-papo; Ana Maria (Secretaria Nacional) pela recepção e capacidade organizativa; a José Fernando Cano pelo espírito humanitário; a Octávio Filho pelo carisma. A Fanny que me atraiu à Colômbia, uma fonte de aprendizado e amizade sincera, uma anfitriã cuidadosa, uma amiga carinhosa.

Gracias aos servas colombianos, disfruté visitarlos, me diste días afortunados e inovidables. Obrigada às meninas uruguaias e a francesa. Contem comigo na Bahia-Brasil.





domingo, 19 de julho de 2015

Aventura de Servas alemão, americano e brasileiro no Chile

 Juvenil de Oliveira - MG

Em 2014, durante a copa do mundo, recebi por quatro dias, em minha casa em Divinópolis-MG, um casal de Servas do Chile. O alemão Detlef, casado com a chilena Julia, há catorze anos vive em Talca, região central do Chile.

Da visita desse simpático casal resultou uma amizade com vários convites para visitá-los. Detlef sempre me desafiando para alguma aventura. Programei a viagem e convidei o Thomas, anfitrião em São João de Rei, para ir conosco. Nossos anfitriões chilenos programaram então uma agenda para cumprir em oito dias de permanência com eles.

Ao chegar em Santiago, Julia nos alojou na casa de sua mãe. Conhecemos o centro de Santiago, um pouco da sua história, cultura e costumes. No dia seguinte, fomos a Valparaiso, quando conhecemos a casa museu de Pablo Neruda, com uma vista deslumbrante da cidade e do mar. Retornamos a Santiago, e no dia seguinte viajamos para Talca onde Detlef nos aguardava.

Logo ele checou se nossos equipamentos estavam adequados para a aventura. Minhas botas não eram propícias para a montanha, por isso fomos à cidade onde pude comprar outras indicadas pelo nosso anfitrião. Divertido isso, não?

No dia seguinte, ao acordar, tive uma grata surpresa. A mesa do café da manhã estava posta, enfeitada com velas e uma faixa, escrito: FELIZ CUMPLEAÑOS! Dia vinte e dois de maio, meu aniversário. Felicidade compartilhada com emoções. Tive que segurar.

Na próxima manhã, subimos montanhas rochosas que pareciam esculpidas como catedral. Eu precisava olhar bem onde pisava ao subir e descer com precipícios como obstáculos. Como meus dois amigos estavam adiantados, eu não podia parar para admirar a paisagem, ouvir o som forte das ondas, o canto murmurio dos pelicanos e gaivotas. Enfim, parar, e só sentir aquele momento.

Voltamos para a cabana de Detlef que ficava numa praia deserta. Na manhã seguinte, caminhamos pela praia e depois fomos a Talca fazer compras.
No outro dia a aventura foi mais difícil. Subir carregando a pesada mochila para acampar na montanha pelo caminho desafiador e desconhecido. Porém estava consciente de que eu tinha que passar por aquilo. A subida foi dolorida, mas valeu. Pena que foi tão corrido. Mesmo assim deu para admirar o encantamento desse pedaço da Cordilheira dos Andes.

À noite, lua crescente e fantástica constelação, teve até fogueira para aquecer ainda mais nossa conversa. Eis que aparece uma visita inesperada, isso mesmo... um lobo apareceu atraído pela fogueira e cheiro da sopa.

Ao amanhecer fomos brindados com um fascinante nascer do sol. Eu já estava sentindo falta, pois nos dias anteriores o sol tímido só aparecia mais tarde.

Ao nos despedir de Detlef, tive o reforço de um novo e desafiador convite para regressar e ficar mais tempo numa próxima aventura. Vamos ver!

De volta a Santiago, Julia e seu filho Jordy esperavam por nós no terminal de ônibus e nos acompanharam até o hotel. Tomamos um café de despedidas.

Inesquecível essa experiência com a família Servas Chile Detlef Bronmer e Julia Ortiz Alvares. "Muchas gracias a la pareja"! Muito agradecido ao Servas Brasil.



Uma nova maneira de experimentar viagens de Servas

 Thomas Tatkin – MG

A viagem pelo Chile Central mostrou-me uma maneira diferente de vivenciar experiências Servas. Esse relato pode ser útil para aqueles que planejam conhecer ambientes naturais que exijam tolerância a condições ambientais.

O convite para tal aventura partiu de Juvenil, anfitrião em Divinópolis-MG, que somente em 2014, durante a Copa do Mundo, recebeu seus primeiros visitantes: o casal Detlef (alemão) e Julia (chilena), que vive na região de Talca, Chile Central.

Desse encontro nasceu uma amizade e o convite para que Juvenil fosse ao Chile para vivenciar uma aventura. Detlef é um montanhista muito experiente, que aos 72 anos, (não aparenta), é acostumado a passar 20 dias nas montanhas, com apenas o essencial.

Como eu também gosto de montanhismo, aceitei partilhar o convite e com meus 65 anos seria o mais novo integrante do trio aventureiro. Juvenil completou 70 anos durante nossa excursão, dia 22/05/15.

Tínhamos dúvidas sobre quais equipamentos e roupas levaríamos pois, nessa época do ano, não se tem ideia da variação climática.

Ao chegar em Santiago, fomos recebidos por Julia que cuidou para que Juvenil e eu conhecêssemos um pouco da história, cultura e os sabores do Chile. Dois dias depois, partimos para Talca numa viagem de três horas de ônibus. Lá, Detlef nos esperava com com o roteiro cuidadosamente planejado para os dias seguintes.

Iniciamos nossa aventura caminhando por dois dias ao longo da costa e à noite dormindo na cabana rústica do casal chileno. A etapa seguinte, a mais desafiadora, foi subir por mais dois dias montanhas da Cordilheira dos Andes, carregando as mochilas contendo agasalhos e equipamento de camping. Felizmente o clima cooperou – sem chuva, sem vento, apenas o ar frio.

Detlef nos contou, brincando, que como o Chile é uma faixa muito estreita de terra, se abrirmos os braços, tocamos a costa com um deles e com o outro alcançamos a cordilheira vulcânica.

Ao final dessa aventura, ficou demonstrado que quando há interesses comuns, as visitas Servas podem ir além dos dois dias sugeridos pelo Servas Internacional, resultando em ricos momentos de aprendizado e partilha.

A aventura foi uma experiência maravilhosa e espero que esta história de sucesso sirva de inspiração para outros membros Servas buscarem vivências idênticas. Que os laços de amizade estreitados durante a visita ao Chile possam ser duradouros com novas aventuras a planejar.




Amizade entre França e Brasil

Isabela Campos - MG

Olá pessoal! Meu nome é Isabela Campos e sou membro Servas há quase três anos. Minha primeira experiência como anfitriã foi no ano de 2013 com um casal francês que me cativou muito. Eles passaram um final de semana no meu pequeno apartamento, que dividia com uma amiga em São João Del Rei, Minas Gerais.

Os franceses não fizeram cerimônia, sentiram-se confortáveis apesar das restrições do imóvel. Isso fez com que eu relaxasse e aproveitasse sua companhia. Simone e Pierre mostraram fotos da sua cidade natal, família e lugares preferidos. Também compartilhei fotos e informações sobre minha vida, rotina e família.

Durante o final de semana, fizemos vários passeios com o carro alugado pelo casal para viajar por Minas Gerais. Também oferecemos um jantar na casa do Thomas Tatkin e Márcia Velloso, membros Servas, quando partilhamos bons momentos.

Naquela ocasião, prometi que quando fosse à Europa iria retribuir a visita. E foi o que aconteceu! Esse ano os visitei na cidade de Feigères, uma região maravilhosa que fica na divisa da França com a Suíça.

Novamente partilhamos bons momentos, refeições ao estilo francês – queijo, chocolate e vinho – e passeios de tirar o fôlego pela região. Eles me acolheram como um membro da família fazendo-me sentir “em casa”. Creio que criamos uma rede de amizade que espero continuar sempre ligada.

Desejo encontrá-los muitas vezes ainda!



Simone, Pierre, Thomas, Márcia e Isabela


Isabela com o casal Simone e Pierre em Annecy - França

Experiências do casal que viaja mundo afora

Everton e Lisa - PR

Somos Everton e Lisa, um casal de Curitiba que está em uma viagem pelo mundo. Há pouco mais de três meses, deixamos o Brasil em busca de um sonho. Largamos empregos, vendemos o que foi possível e aqui estamos hoje, num país da Ásia chamado Mianmar. Não vou falar muito sobre nós, pois vocês podem ler mais sobre nossa aventura em nosso Travel Blog.

O que queremos contar aqui é um pouquinho das maravilhosas experiências que já tivemos com o Servas até o momento. O curioso é que até um mês antes de nossa viagem, nunca havíamos ouvido nada a respeito da Organização. Foi hospedando um jovem russo em nossa casa através do Couch Surfing, que fomos apresentados à Maria Fernanda e então tivemos uma calorosa recepção pelo Cesar e Marcia Baron em Curitiba. Posteriormente também pela Luciane Braga, que sempre nos encaminha prontamente as listas dos países que vamos visitar.

Iniciamos em Fevereiro de 2015 a nossa tão esperada viagem começando pela Nova Zelândia. Chegados ao país, havíamos reservado somente uma noite de hotel, iríamos procurar outros assim que chegássemos lá. O que não contávamos era que a Copa do Mundo de Cricket estava sendo sediada no país e não havia mais nenhum hotel disponível na cidade. Sem opções de hospedagem, procuramos na lista de hosts de Auckland, onde encontramos um casal pedindo por mais viajantes. Foi assim nossa primeira e maravilhosa experiência com o Servas. O casal Peter e Margaret, tão amáveis conosco, foram uma ótima primeira experiência e assim decidimos que o Servas seria nossa opção primária de hospedagem em todos os países que visitássemos.

Depois de seis hosts na Nova Zelândia, foram mais seis na Austrália, depois dois em Jakarta e na Indonesia. Então tivemos a nossa primeira experiência com um Day Host na Malásia e mais um anfitrião em Bangkok, na Tailândia. Após todas essas vivências, em três meses de viagem, já temos importantes percepções sobre a essência e os benefícios do Servas.

Quando visitamos um local com diferentes culturas e costumes, não há alternativa melhor para entender e vivenciar a cultura do que estando na casa de nativos. É assim que experimentamos a real culinária, entendemos as diferenças dos hábitos e vivenciamos de fato o país. Em diversos locais que visitamos, onde não tivemos a opção de nos encontrar com um membro da Organização, sentimos um certo vazio por não estarmos realmente vivenciando o dia-a-dia das pessoas.

É impressionante o que nossos anfitriões fizeram por nós! Muitas vezes fomos tratados como membros da família ou como grandes amigos! Conhecemos lugares que não teríamos tido a oportunidade se não fossemos levados por nossos hosts. Experimentamos especiarias locais, bebidas, comidas, frutas, cultura, enfim! Foram tantas experiências positivas que nossa viagem se tornou muito mais rica por conta do Servas.

Isso tudo sem falar na oportunidade única de estarmos em casas de muçulmanos, budistas, cristãos, ateus e entender que são todos simplesmente humanos. Nossa visão de brasileiros, as vezes por conta da ignorância e pelo que vemos na mídia, acaba criando barreiras com algumas religiões, mas a forma como fomos recebidos por todos é indescritível e isso só faz aumentar mais nosso desejo de conhecer o próximo membro, no próximo país!

Podemos ainda destacar dois pontos que algumas vezes dificultaram um pouco a nossa busca por anfitriões. Algumas pessoas nunca responderam as nossas solicitações, nem mesmo para dizerem 'não'. Embora não tenha sido a maioria dos casos, isso acaba criando uma barreira para o viajante, que fica ansioso, esperando dias por uma resposta. O outro fator desmotivante, se é que podemos chamar assim, é um grande número de dias de antedecência que alguns hosts pedem para entrar em contato. Entendemos que algumas pessoas necessitam organizar seu tempo, mas em geral, uma antecedência de mais de 3 semanas acaba sendo uma razão para não entrarmos em contato, principalmente em nosso caso, que estamos viajando sem um planejamento fixo.

Este foi apenas um balanço parcial das experiências que tivemos até aqui, mas já podemos dizer que temos novos amigos em vários países do mundo e que nossas experiências têm sido riquíssimas graças ao Servas e sua filosofia. Se quiserem saber um pouco mais de nossa viagem, basta acessar o nosso blog: www.casalmundoafora.com.br .

Um grande abraço!




terça-feira, 14 de julho de 2015

Visita de chilenos a Santa Catarina

Dorly Schütz - SC

Em maio, o Servas SC recebeu a visita do simpático casal Javier Heusser e Christina Chalumeau de Santiago do Chile. Eles vieram conhecer as belezas de Florianópolis, onde Vania e Mateus os levaram para conhecer a Lagoa da Conceição, Praias Mole e da Joaquina, Santo Antonio de Lisboa, entre outros lugares. No almoço, em Ribeirão da Ilha, eles puderam saborear deliciosos frutos do mar.

Também tive o privilégio de recebê-los em Blumenau, onde lhes mostrei alguns pontos históricos e turísticos.
Ainda fomos a Pomerode que é considerada a cidade mais alemã do Brasil.
Adorei ouvir suas histórias de vida e viagens. Espero algum dia, em algum lugar, encontrá-los novamente.



Javier e Christina passeando em Floripa com Vania e Mateus


Javier, Dorly e Christina em Pomerode

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Momo em visita a Recife

Sissi Santana - PE

No mês de abril, o Servas PE recebeu a visita da amiga Servas França Mauricette Mazel, a Momo, como gosta de ser chamada. Momo viajou por vários estados do Brasil, numa grande jornada que teve início em dezembro de 2014, passando por Recife e Olinda em abril de 2015, onde conheceu e compartilhou momentos com as anfitriãs Luciléa, Elda, Áurea e Noemi. Também foi recebida pelas day hosts Vera, Ana Maria e Sissi Santana.

Vivenciamos momentos muito agradáveis como, mostra a foto que registrou um almoço improvisado na casa da amiga Áurea.



Luciléa, Momo, Jane, Socorro, Sissi, amiga de Áurea e Áurea

Momo, da França, relata sua viagem ao Brasil

Momo (Mauricette) Mazel - França

Estou terminando uma grande viagem que começou em dezembro em Minas Gerais, me levou pela Argentina e o Uruguay, e terminando em 11 de maio em Salvador. Foi maravilhoso voltar a ver as amiga(o)s Servas que já tinha conhecido numa viagem anterior e encontrar novo(a)s em meu caminho.

Gracas a ele(a)s descobri terras, cidades, tradições, comidas, culturas, músicas e danças que ainda nao conhecia, e acabei a viagem rica de sensações e de emoções.
Todo(a)s me ofereceram sua inteira confiança, sua hospitalidade e amizade, e me ajudaram muito na viagem.

Quero agradecer um(a) por um(a) pela sua generosidade :
- CAMANDUCAIA / MINAS GERAIS : Aderlice PINCERATO
- SAO PAULO : Yone e Jose dos SANTOS
- SAO LUIS DO MARANHAO : Cinthia AHID, Morena DINIZ LOPES, Cesar ARRUDA
- FORTALEZA : Michele e Alain LASCAUX
- OLINDA : Noemi NUNEZ, Vera LEITE, Ana BARROS
- RECIFE : Aurea GONCALVES , Elda MADRUGA, Sissi SILVA, Lucilea e Cisneiro DA SILVA
- MACEIO : Roberto e Sandra SANTOS
- SALVADOR BA : Lisa AGAFONOFF, Neuma DANTAS

O SERVAS é realmente uma grande e linda familia, que constroi a PAZ no mundo tecendo amizades alem de todas opiniões religiosas, politicas ou filosóficas.

Muito obrigada SERVAS BRASIL



A cativante visita da querida Marsha

Débora Didone - BA

Marsha é uma norte-americana na casa dos 60 anos, muito independente e curiosa pelo mundo. Já esteve em diversos países, incluindo a Índia, que tenho imenso desejo de visitar. Esteve aqui em Salvador, na minha casa, no período de pré-carnaval, pouco antes de seguir a Recife (boa escolha para os dias de folia!).

Adorei a energia de Marsha, uma pessoa completamente Servas, disponível para conhecer o estilo de vida de seus anfitriões e suas atividades. Ela foi muito presente em casa, conhecendo os sabores da Bahia preparados por meu marido Thiago (cozinheiro de mão cheia!), e esteve comigo em uma atividade dos Canteiros Coletivos, grupo de intervenção urbana do qual participo desde 2012. Fizemos uma roda de conversa no Parque Solar Boa Vista sobre feminismo, gênero, transgêneros, e ela ouviu tudo atentamente e, em um dado momento, colocou sua opinião em inglês -- mesmo sem falar português fluente conseguiu pegar maravilhosamente a linha de raciocínio que seguíamos na discussão.

E mais! Foi ao encontro vestindo a camiseta dos Canteiros Coletivos!

Marsha ainda teve a sorte de conhecer o bloco pré-carnaval De Hoje a Oito (o nome diz respeito a uma forma bem baiana de dizer "daqui a oito dias"), com todos fantasiados de índios. Ela fotografou sem parar os homens e as mulheres , todos muito lindos. Seguiu o bloco animada, feliz, dançante e admirada com o alto astral dos baianos. De fato foi um bloco bem bacana para conhecer o carnaval mais tradicional da Bahia, diferente da agressividade sonora dos trios em dias oficiais de festa.

Adorava quando ela pronunciava o nome do meu cão Zeus dizendo "Zus", que é como se fala esse nome em inglês. E quando ela se deitava na rede da sala para tirar um cochilo antes ou após nossos passeios. Deu para ver que se sentiu bem acolhida!

Conseguimos trocar boas ideias e impressões sobre a vida. Marsha trouxe à minha casa sua experiência de vida, compartilhou amenidades e acontecimentos de sua vida, filosofou sobre situações sociais, sobre casamento e relações. Foi uma visita curta, porém intensa e bonita, em que pessoas de diferentes faixas etárias, eu com 36 e ela com quase 70, conseguem compreender as riquezas que podem trocar.

Para encerrar, ela adivinhou a lembrança linda que poderia deixar comigo. Me deu de presente um saquinho de sementes de florzinhas laranjas nativas da Califórnia. Sem mesmo saber que eu fazia parte de um movimento de intervenção urbana de jardinagem em Salvador! Foi pura conexão. Estou tentando plantar as sementes, ainda não tive sucesso com as chuvas fortes caindo por aqui (as sementes são muito pequeninas e sensíveis). Mas assim que brotarem publico aqui.

Marsha, I miss you!



Marsha na roda de conversa sobre feminismo organizada pelo movimento Canteiros Coletivos


Marsha felizona no bloco pré-carnavalde Hoje a Oito

terça-feira, 7 de julho de 2015

Uma russa apaixonada pelos sabores do Brasil

Yara Silva - RJ

Elena é fotógrafa e veio da Rússia. Aproveitou a viagem pelo Brasil tirando fotos incríveis. Foi a Foz do Iguaçu, Pantanal, Ouro Preto, esteve com o pessoal de São Paulo e, no finalzinho de sua viagem, ficou alguns dias comigo no Rio de Janeiro. Curtiu muito! Fez todos aqueles programas turísticos de praxe: Cristo Redentor, Lagoa, Jardim Botânico etc. Tudo sozinha! Apenas com algumas orientações e caronas até um ponto mais próximo.

Mas o que adorou mesmo foram as frutas. Melancia, manga, açaí e mamão papaya fizeram sua cabeça. Gostei muito de estar com Elena, e vou lembrar sempre (além de suas fotos incríveis) das 'lembrançinhas' que levou em sua bagagem de volta para casa. Em seu mochilão, Elena conseguiu levar cachaça, pacotes de goiabada, água de coco e, pasme, um mamão papaya ainda meio verde. Já soube que chegou tudo direitinho, depois de dois dias de viagem.



Elena e Yara no Rio de Janeiro


A russa Elena em jantar oferecido pelo casal francês Corinne e Michel, anfitriões Servas em São Paulo, na companhia de Maria Fernanda e Ricardo

Penny, do Servas Canadá, visita Recife

Socorro Aragão e Sissi Santana - PE

No dia 11 de março, o Servas PE teve o prazer de recepcionar por algumas horas a amiga Penny Pattison, do Servas Canadá. De passagem por Recife em um Cruzeiro, Penny e sua amiga Laine escolheram Olinda para passar o tempo de que disponham na parada em nossa cidade.

Fomos recebê-las no Porto do Recife, seguindo para Olinda, a também integrante do Servas Vera Mascarenhas nos esperava em sua casa.

Após um lanche onde saboreamos alguns “quitutes pernambuqueses”, entre os quais o famoso bolo de rolo, seguimos para o Alto da Sé (Centro Histórico de Olinda) para apreciar as belas paisagens da cidade, com suas ladeiras, igrejas, casarios e artesanato.

Não faltou a degustação da nossa tapioca, preparada pelas tapioqueiras de Olinda. Nossas visitantes preferiram a tradicional, com coco ralado... “delicious!”...disseram..

Após o almoço, acompanhado de suco de mangaba (fruta que elas não conheciam), voltamos a Recife, onde ainda foi possível uma breve passagem por alguns monumentos históricos como o Palácio da Justiça, Palácio do Governo, Teatro Santa Isabel e o Bairro do Recife Antigo.

Foi um encontro bastante agradável e intenso, onde trocamos experiências sobre nossa cultura, sobre o Servas e a deliciosa sensação de que nos conhecíamos há muito tempo. Essa é a experiência de ser Servas... a amizade não tem tempo... não tem fronteiras...

E Penny nos enviou e-mail agradecendo pela acolhida dizendo: “look forward to the next time we meet, somewhere in the world!”



Penny, Vera, Laine, Socorro e Sissi no Restaurante Mourisco em Olinda

Visita de franceses a Fortaleza

Goreth dos Santos - CE

Durante o carnaval, recebi uma família de franceses: eram cinco pessoas, dois adultos e três crianças. Foi muito legal. Fizemos um jantar na última noite e um bom café da manhã para despedidas. Depois, saimos para assistir a uma banda de carnaval, eles adoraram e eu também.



Servas alemães em visita ao Brasil

Dorly Schütz - SC

No início do ano, recebi a visita do casal Roswitha e Jochen Goeldner, do Servas Alemanha. Fiquei feliz por terem colocado Blumenau em seu roteiro de oito meses de viagem por 13 países. Puderam ver como aqui a cultura alemã é preservada.

Familiares, amigos e outros servianos também puderam conhecê-los. Gostei de ver o quanto cada um esforçou-se para se fazer entender . Todos misturavam alemão com dialeto do alemão, inglês, português e portunhol.

Apreciei muito a ajuda do casal nos trabalhos de minha horta, ainda Jochen fazendo pequenos consertos na casa e Roswitha na cozinha com minha mãe e minha irmã.

Em relato enviado ao Servas Brasil sobre sua experiência, o casal comenta a importância de uma porta aberta e calorosa acolhida quando se está longe de casa. Ambos passaram também alguns dias maravilhosos com Áurea, em Recife. Apesar de terem visitado membros Servas em apenas dois lugares de nosso imenso país, disseram que foi muito válido, que aprenderam bastante sobre a cultura, história, costumes e comida regional.

Foram momentos ricos de aprendizado e trocas, graças ao Servas.



Roswitha, Fátima, Bia, Dorly, Jochen, Elli, Paulinho, Talita e Marli em jantar de boas vindas
Familiares e amigos Servas no jantar de boas vindas ao casal alemão Roswitha e Jochen