Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

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domingo, 19 de julho de 2009

Ahora hablo español!

Celso prepara uma caipirinha para o anfitrião Jose Javier Santiago, um guatemalteco que mora em San Salvador, no fim de semana em que o mineiro passou fora da Guatemala



Foram dois os jovens brasileiros participantes do SYLE – o Servas Youth Language Experience – em 2008. Celso Guimarães, de Ouro Preto, foi à Guatemala. E Débora Didonê, de São Paulo, à Itália ( http://servasbrasilis.blogspot.com/2008/12/bentornata-e-transformada-syle-2008-no.html). Abaixo, o depoimento de Celso*


Desde o momento em que soube da existência do SYLE (Servas Youth Language Experience), já me coloquei como candidato ao programa. Além da possibilidade de desenvolver um idioma paralelamente a uma viagem com o Servas, o SYLE representa uma verdadeira acolhida do grupo de anfitriões de um país a um viajante de outro.

Quando me disseram da possibilidade de ir à Guatemala, aceitei na mesma hora. Embora soubesse muito pouco a respeito do país, encantou-me a possibilidade de conhecer melhor a cultura maia e os famosos vulcões, que lá são mais de trinta. O país superou minhas expectativas; visitei lugares fantásticos como as ruínas maias de Tikal, o lago Atitlan (maravilhoso, cercado por montanhas e vulcões) e a cidade histórica de Antigua.

A organização do Servas Guatemala para o SYLE foi muito eficiente: alguns meses antes da viagem já discutíamos a programação de acordo com o que havia de afinidade entre mim e os anfitriões. Assim, a experiência foi bem interessante, mesclando alguns dias na capital e outros pelo interior do país. Sobre meu contato com os guatemaltecos, além dos excelentes anfitriões que tive, gostei muito da população indígena. Estive dois dias em uma vila chamada Todos Santos em que pouco se falava espanhol, o idioma corrente era o mam. Gostei bastante também de conhecer a Cooperativa “La Voz que Clama en el Desierto”, onde fui hospedado por dois dias e onde também discuti, com os trabalhadores locais, cooperativismo e comércio justo, além de trabalhar na lavoura de café.

Além do contato com a população indígena do interior, aproveitei bastante a programação preparada pelo anfitrião chamado Luis Barrera. Ele é servidor público na Guatemala e me apresentou os projetos de reflorestamento e manejo em que trabalha. Como sou servidor público, achei interessante conhecer os colegas guatemaltecos e conversar com eles. Acredito que uma boa idéia para o programa é propiciar ao viajante o contato com áreas de seu interesse no país de destino.

A experiência do SYLE na Guatemala, portanto, foi sensacional. Fui muito bem acolhido e conheci pessoas e lugares incríveis. Espero receber os anfitriões de lá em minha casa e penso em voltar ao país um dia!


* Celso Guimarães tem 27 anos e é anfitrião Servas em Ouro Preto – MG.

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