Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

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terça-feira, 22 de abril de 2008

Thomas, um americano ‘mineirin’



O norte-americano Thomas Tate nasceu em Long Beach, Califórnia, nos Estados Unidos, 58 anos atrás. Recém-formado em Geologia, mudou-se para Santa Fé, no Novo México, onde trabalhou na área de meio ambiente. Há dez anos é anfitrião do Servas. Louco para conhecer o Brasil, veio para cá como viajante. Foi graças à organização, vejam só, que conheceu sua esposa. Inicialmente, com o visto de turista, Thomas morou durante seis meses em Brasília, enquanto aproveitava para conhecer outros estados. Em Minas Gerais, hospedou-se na casa da mulher por quem se apaixonaria, Márcia Roos, também membro Servas. Demorou mais um pouco para que finalmente ficassem juntos. “Meu prazo venceu, voltei aos Estados Unidos e, cinco meses depois, escrevi à Márcia para que nos encontrássemos na minha volta ao Brasil”, conta. Ela propôs hospedá-lo novamente. Ele, é óbvio, aceitou. Desta vez, com um visto de voluntário em projetos sociais, Thomas trabalhou em Educação Ambiental e hortas comunitárias. Seu visto venceu e... ele e a anfitriã casaram.

“Moramos juntos durante três anos em Tiradentes (MG), até comprarmos um sítio em São João del Rei. São quatro anos na cidade, em que trabalho como produtor de hortaliças orgânicas, minha esposa atua como fonoaudióloga e minha enteada Clara, filha de Márcia, estuda no Ensino Médio”, diz o norte-americano, completamente entregue aos encantos mineiros. Quando surgiu uma vaga para coordenador do Servas em Minas Gerais, ele quis ajudar até que alguém aceitasse a responsabilidade de modo permanente. Não sabia que esse alguém seria ele próprio. “Vai ser meu terceiro ano”, diz. “Tomara que possa fazer muito pela minha região, Servas Brasil e Servas internacional.”
-- por Débora Didonê

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