O casal ficou hospedado em nossa casa durante 3 dias, regressando para a Bélgica no quarto dia de sua estada em São Paulo. Chegaram numa sexta-feira e, no sábado, os levamos para conhecerem a cidade. Reunimos um grupo de membros Servas de São Paulo: Marcelo, Maira, Andréa, Bete, e Márcia Teske, uma amiga interessada em participar do movimento Servas; visitamos o Mercado Municipal, a Catedral da Sé, fizemos um tour pela cidade, almoçamos num restaurante vegetariano e, no final da tarde, fomos até a Vila Madalena, onde acontecia o evento anual Arte na Vila, e finalizamos o dia lá, com animado jantar.
Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem
domingo, 15 de novembro de 2009
A visita do casal belga a São Paulo
O casal ficou hospedado em nossa casa durante 3 dias, regressando para a Bélgica no quarto dia de sua estada em São Paulo. Chegaram numa sexta-feira e, no sábado, os levamos para conhecerem a cidade. Reunimos um grupo de membros Servas de São Paulo: Marcelo, Maira, Andréa, Bete, e Márcia Teske, uma amiga interessada em participar do movimento Servas; visitamos o Mercado Municipal, a Catedral da Sé, fizemos um tour pela cidade, almoçamos num restaurante vegetariano e, no final da tarde, fomos até a Vila Madalena, onde acontecia o evento anual Arte na Vila, e finalizamos o dia lá, com animado jantar.
domingo, 8 de novembro de 2009
Notícias de quem está com o pé na estrada
Iniciamos nossa viagem de volta ao mundo em 30 de junho deste ano e o encontro com membros do Servas nos mais diversos países sempre esteve em nosso planos. Hoje, quase quatro meses depois, podemos afirmar que esses encontros têm sido verdadeiros presentes, repletos de generosidade, coincidências e surpresas agradáveis. Não nos cansamos de repetir: o melhor da viagem tem sido as pessoas!
Estivemos com Servas em vários países, incluindo lugares onde jamais imaginávamos visitar. Um deles foi Lewis, na Escócia, uma ilha situada ao noroeste do país, cujo acesso só é feito de barco. Ali, a natureza sugere um lugar inóspito e remoto, mas, ao mesmo tempo, permeado por belíssimas paisagens. Fomos acolhidos por Janet e Munro que, contrastando as características naturais da região, nos acolheram com muito calor humano. Difícil explicar, mas nos sentimos em casa! Era como se fôssemos velhos e bons amigos. E, por uma feliz coincidência, também conhecemos Tova, uma Servas israelense que havia ali chegado dois dias antes.
Outra experiência marcante ocorreu em Lamego, no Vale do Rio Douro em Portugal, com a querida Manuela e sua família. Nos sentimos como membros do clã, era como se já nos conhecêssemos há muito tempo! Foi tão forte a empatia, que simplesmente não conseguíamos deixá-los. No dia seguinte após partirmos, retornamos para compartilhar mais alguns momentos em sua companhia.
Outra surpresa foi a Rússia. Mas, neste caso, nem tanto pela peculiaridade do local. O que mais nos surpreendeu foi o contraste entre a impressão que tivemos do povo russo e o tratamento que recebemos dos servas daquele país. Quem já esteve na Rússia sabe que os russos levam a fama de não serem muito amistosos. Todavia, foi incrível como fomos acolhidos com tanto carinho. Tanto em São Petersburgo quanto em Moscou os anfitriões Vladimir (na foto ao lado, com a filha e a esposa) e Kátia, respectivamente, nos convidaram para conhecer suas casas. Lá, nos apresentaram suas famílias e também desfrutamos de comidas típicas do país. Ao final, ficamos emocionados, pois, ao nos despedirmos, fomos carinhosamente presenteados com singelas lembranças. Enfim, esses são apenas breves relatos de uma experiência maravilhosa que temos vivenciado com o Servas pelo mundo. ☼
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A italiana Maria Olimpia sempre quis conhecer o Brasil
Sempre quis conhecer o Brasil. Apesar de ser europeia de formação, sempre olhei para o Brasil com os óculos dos lusófonos africanos. A Angola têm uma grande admiração para esse estado, além da forte influencia cultural e religiosa, e para mim o Brasil sempre foi um imenso território do qual conhecia as grande temáticas como a transformação politica atual, a Amazônia, a musica, mas que nunca tinha intendido qual era, o melhor, quais eram as mentalidades, os modos de viver e de ser que tinha sido as causas desses resultados. O projecto SYLE parecia uma boa oportunidade para descobrir tudo isso e quando no encontro do International Servas Youth Meeting em Instanbul no verão 2008 conheci o coordenador dos jovens Servas Pablo Chufeni da Argentina esse ideia tornou-se realidade.
Cheguei em São Paulo o dia 9 de Augusto 2009, depois de vários meses passados trocando informações com a responsável do projecto Débora Didonê. A minha agenda SYLE era cheia de atividades e agora é muito difícil reassumir tudo... o que omitir e o que não? O programa de quatro semanas incluía São Paulo, nos primeiros dezesseis dias, quatro dias em Rio de Janeiro, a costa Paulista e o estado de Minas Gerais nos últimos nove dias. Já no aeroporto, esperando para o controle do passaporte, tive um exemplo da variedade de de pessoas que moram nesse lindo pais: descendentes de portugueses, italianos, alemães, angolanos, guineenses, nigerianos, chilenos e muito mais. Que riqueza!
As primeiras duas semanas em São Paulo foram elétricas; conheci muitos Servas da cidade e a cidade mesma: Paulo Rosa tomou-me no aeroporto com um lindo papel com o meu nome que me fiz súbito sentir em casa, o coordenador nacional Roberto Boreinstein dou-me a camisola do Servas Brasil, a Ayr Chaves levou-me no super-mercado para conhecer os produtos brasilianos, a Cristina Maitino mostrou-me a Avenida Paulista, centro econômico e financeiro da cidade, a Lucy Braga o Bairro Italiano Bela Vista, o interessante museu da linguá portuguesa, a Pinacoteca e o Museu Imaginário do Povo Brasileiro e muito mais.
As minhas professoras oficiais de português foram Liliam Gelman, Deca Pinto, Andréa Assis, então por qualquer erro gramatical você sabem com quem reclamar! Eu conhecia já o português porque nasci em São Tomé e Príncipe onde morei até os 4 anos. Morei também um ano em Luanda quando tinha 10 anos, mas além desse background, fazia onze anos que eu não falava português. No começo tinha dificuldade com os vocabulos e com algumas conjugações mas pouco a pouco melhorei. Utilizei os termines ´Professores oficias´ porque na realidade todas as pessoas ajudara-me com a linguá, sobretudo para aprender as diferencias entre o português do Portugal e do Brasil (para mim um pouquinho será sempre um bocadinho, por exemplo).
Duas vezes por semana ajudei a ONG "Um Teto para meu País" (http://www.umtetoparameupais.org.br/) que constrói casas de emergência e desenvolve planos de habilitação social com comunidades pobres não só no Brasil mas em toda a América Latina. A ONG é muito dinâmica e eficiente, envolve numerosos jovens voluntários universitários como mim com os quais fiz varies atividades que eram planejadas em agosto, mês de promoção publicitaria da ONG em São Paulo. Com eles tive a possibilidade de ir numa favela e conhecer varias famílias as quais receberam as casas de emergência de madeira ajuntadas pela ONG. Descobrir a cidade foi uma esperiencia increível, sozinha ou com os Servas passeei para vários bairros da cidade, até Crackolandia!
Nos últimos dias a presencia da minha mãe ajudou-me a manter um ritmo de "descoberta" muito elevado apesar da minha parcial fadiga. Com ela fui no Instituto Butantã a ver parte da fauna brasileira, no Museu da Imigração Japonesa e fiz amizade com os organizadores dos passeios noturnos promovidos pela Ação Local Barão de Itapetininga de http://www.vivaocentro.org.br/ (Paulistanos, não se esquece! Todas as quinta-feiras em frente do Teatro Municipal). Os passeios foram sempre muito legais, mesmo quando a causa da chuva não conseguíamos faze-los sempre se encontrava alguma coisa para fazer, um lugar onde ir. Descobri que o centro não é aquele lugar perigoso, sujo que muitas pessoas acham, na realidade é cheio de vida, de prédios antigos muito bonitos e acho seja muito interessante ver toda essa atenção para revitalizar-o.
Numa dessas quinta-feiras de chuva que não dava para fazer o passeio, fomos tomar uma sopinha num restaurante chamado a Varanda no Copan (um prédio a forma de S no centro constrito pelo arquiteto Brasileiro Niemeyer). Lá pela primeira vez senti-me uma cidadã de Sampa (apelido da cidade): tinha acabado de chover e a rua era limpa, os poucos carros (raríssimo!) na estrada lembrava-nos do tempo que passava, sentada numa mesa que ficavam na rua ia falando das próximas eleições presidências brasileiras com pessoas que pareciam os amigos de sempre, muito agradável.
No dia 21 de Agosto tomei pela primeira vez um dos famosos ônibus que atravessam todo o Brasil e foi para Rio de Janeiro. Que curiosidade que tinha! Queria conhecer o Sábado em Copacabana da Maria Bethânia, a Ipanema de Vinícius de Moraes e Antônio Carlos, as danças na Lapa! Acho que o boom de Rio terminou muito tempo atrás mas ainda tem um ar fascinante que só ela. Foi recebida na casa do André Pereira e praticamente adotada pela família toda. Um dia fomos numa ortofruticola e ele comprou todas as frutas brasileiras que eu ainda não tinha comido, nem a Cármen Miranda tinha tantas frutas no seu chapéu! Visitei o centro da cidade, o Museu Histórico Nacional, o Paço Imperial, vi de longe o Palácio da Republica onde Vargas terminou os seus dias. Como amante da musica brasileira, não podia não dançar durante as minhas noites em Rio! O André e a sua mulher Bia me deram a possibilidade de conhecer uma bateria da Escola de Samba da Mangueira, o filho Pedro levou-me no Clube dos democráticos para aprender dançar gafieira e forró. Essa ultima esperiencia foi muito engraçada porque tudo o mundo achava que eu fosse brasileira e grande dançarina, mais fortunadamente consegui não pisar os pés de ninguém!
Depois de ter conhecido dois grandes cidades, fui com a Marita e o Fábio na costa paulista para conhecer Ubatuba, Parati e as encantadoras praias que ficam entre elas. Lá comi o melhor pastel de camarões da minha vida, mas a agua era demasiada fria para uma pessoa acostumada ao quentinho do mediterrâneo. A Marita e o Fábio me deram interessantes aulas sobre a musica brasileira, nunca vou esquecer ir de carro na mata atlântica ouvindo ótima bossa nova, paradisíaco.
Como ultima parada tinha Mariana e Ouro Preto em Minas Gerais onde o Servas Celso me hospedou na sua republica novinha. Ele tinha que trabalhar muito mas uma cidade histórico-universitária como Ouro Preto ofereceu-me muito na mesma, entre uma igreja do Aleijadinho e as visitas nas minas, consegui também ir no teatro para ouvir um grupo percussionista africano.
Como estudante de direito, nesse mês quis pesquisar uma temática de meu interesse que é a propriedade intelectual das sementes transgênicas. Com a ajuda dos Servas e dos meu professores Italianos consegui também encontrar vários expertos nesse campo que ofereceram-me uma visão muitas vezes completamente diferente da aquela que temos nos na Europa.
A musica em geral tive um espaço privilegiado nesse viajem. Lembro a Marina Pacheco de Sampa e a sua Samba da Vela, emocionante, increível! E no final aquela soupinha com ovos de Codorna e dendê lembrou-me tanto da minha Africa! O guitarrista da Camille Costa e os solos de Marcelo Pinto fizeram-me sonhar; danças como a zouk e o pagode mostraram-me a riqueza e a fantasia da musicas e dos dançarinos brasileiros.
Um outro tema que sem querendo conquistou muito espaço no meu programa foi a religião. Budismo, meditação, taoísmo, Candomblé, Umbanda, Igreja Universal de Deus foram argumentos muito apurados. O mais desafiante foi o Candomblé, sobretudo a viajem de regresso de carro depois de ter comido feijoada com farofa de banana as duas da manha com as pessoas que durante o rito tinha recebido os Orixás, não eram loucos, só um pouquinho distráidos. Mais o SYLE é também isso, pelo contrário, é sobretudo isso: viajem, descoberta, surpresa, envolver-se.
Será que seja normal engordar um pouquinho no SYLE? Como Italiana gosto da comida boa e tenho que admitir que em Brasil enlouqueci para os doces, os petiscos, as carnes e os sucos de frutas. Em Sampa tinha o meu botego de confiança onde ia sempre porque o dia não era bom sem o meu putim de leite favorito. A mãe do Paulo, a dona Yvone, fazia concorrencia a minha avozinha italiana cozinhando cada dia um doce diferente! Difícil resistir. E que dizer das vitaminas, os brigadeiros, os pasteis, os churros! Como exemplo de interação cultural um dia a Marita e o Fábio fizeram-me experimentar também a pizza brasileira, muito queijo mas gostosa!
No final acho que o que mais tomou a minha atenção foi a sociedade Brasileira: tendo morado no centro-Africa e na Itália, lugares que tem fortes ligações com o Brasil, quando cheguei não me sentia tão estranha, mas tinha ainda (e ainda tenho) muitas coisas para descobrir. Por exemplo, não sabia que o Brasil era umo stado federal. Sabia da politica, do seu código civil inspirado a aquilo italiano, mas foi muito engraçado descobrir as diferencias entre os vários estados, ouvir o que acham os Paulistanos dos de Rio e vice versa, conhecer indiretamente o norte-este e a sua pobreza, aprender que Sampa tem uma das majores comunidades de japoneses no estrangeiro, que a Alemães no sul. Essas são coisas que não chegam no outro lado do atlântico, são finuras que tem que ser percebidas ouvindo um dialogo no ônibus, o comento de um motorista, falando com a empregada o com a mãe de quatros filhos nas favela. As numerosas visitas em museus e centro culturais também ajudaram a enriquecer a minha bagagem sócio-cultural brasileira, que chegou meio vazia e regressou bem cheia de memorias, lembranças, musicas, filmes.
O Brasil parece ser tudo e nada ao mesmo tempo: construído por meio de uma contradição sobre uma outra, um estremo ao lado dum outro que increivelmente não causam um estado de anarquia mas um instável equilíbrio que continua a progredir. Ri com o filme ´O auto da compadecida´, nunca quis regressar em Rio depois de ´Tropa de elite´, gostaria ver ´O dia em que São Paulo parou´ mas não posso imaginar que tudo aquilo aconteceu realmente. Vi como o Brasil foi presente nas grandes transformações mundiares como os anos 70 com o dvd de ´Os doces bárbaros´ mas também aprendi a definição de analfabetismo funcional. Acho que o espirito positivo, aberto e cosmopolita das pessoas faz que tudo isso seja possível e para mim tudo isso é increível. As pessoas me receberam como uma filha, irmã, amiga de sempre, foram todas extremamente disponíveis e generosas com migo. Dedicaram muito tempo para mim e para as minhas exigências de viageante SYLE sempre entusiastas de mostrar-me novos aspectos do Brasil que ainda não tinha conhecido.
Como pode-se aprender da o meu relatorio, adorei esse mês no Brasil, acabei os adjetivos para descrever quanto gostei dessa esperiencia e das pessoas que ajudar-me a realizar-a. Poderia continuar utilizando as gírias que me ensinaram nas ´lessões de português non-ufficiais´, mas melhor terminar aqui.
A maioria das coisas foram omitidas nessa redação simplesmente em razão da extensão limitada, mas eu ficou rica de lembranças que nunca vou esquecer. Agradeço novamente a Débora Didonê que rendeu tudo isso possível, os anfitriões Deca Pinto, Marcelo Pinto, Paulo Rosa, Celso Guimarães, Marita e Fábio Prates e os day-host que renderam tudo isso extremamente agradável.
>> Maria Olimpia Barros Pinto, 21 anos, estudante de direito, Pisa/Ancona, Italia.
domingo, 4 de outubro de 2009
Assembleia Geral do Servas em Mar del Plata, 2009
Foram realizadas atividades pré-conferência em Buenos Aires: uma palestra com o professor Pablo Canziani, físico argentino integrante da equipe de Al Gore que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007 e um jantar com todos os participantes. Em Mar del Plata, a assembleia foi instalada pelo presidente Gary Sealey (Canadá). Depois da identificação, houve a apresentação de cada participante e da sistemática de votação e foram formados oito grupos de trabalho assim organizados: 1. Orçamento; 2. Processos; 3. Futuro do Servas (visão); 4. Anfitriões e viajantes; 5. Juventude; 6. Estatutos; 7. Tecnologia; 8. Votação à distância. Participei do grupo Futuro do Servas (visão), mas antes tinha feito parte, com Andréa, das discussões preparatórias do grupo de Tecnologia. Martin Krajcik (Canadá) ministrou o Servas Peace Course nos primeiros dias e as fotos do concurso “Um Olhar sobre a Paz” foram expostas durante toda a assembleia.Várias decisões foram tomadas. A principal, pode-se afirmar, foi a eleição do novo Comitê Executivo (Exco) para o período de 2009- 2012. Os escolhidos foram:
• Presidente: Gary Sealey (Canadá), reeleito;
• Vice-Presidente: Pramod Kumar (Índia);
• Secretária Geral: Penny Pattison (Canadá);
• Tesoureiro: Mirek Wasilewski (Polônia);
• Coordenador de Listas: Pablo Colangelo (Argentina);
• Secretário de Paz: Kim Jong Soo (Coreia do Sul).
• Editora do SI News: Almery Tessarolo (Argentina);
• Coordenador Internacional do Servas Juventude: Pablo Chufeni (Argentina), reeleito.
Outra decisão importante foi a aprovação dos relatórios de atividades dos membros do Exco referente ao período de 2007-2009, como também o plano de ação do Servas Juventude para o próximo triênio, incluindo a garantia da realização dos Encontros Internacionais do Servas Youth e de ajuda financeira para a participação de um representante jovem em cada assembleia geral. (A reunião de trabalho do Servas Juventude em 2009 aconteceu na cidade de Rosário, Argentina, no período de 14 a 18 de setembro, e tivemos como delegada do Brasil Maria Fernanda Vomero, a Secretária da Paz. Leia mais no post abaixo).
Outros encaminhamentos tomados:1. Reavaliar o valor dos selos e para isso foi criado um grupo de cinco pessoas, com prazo de entrega de relatório final até 31 de dezembro do corrente ano.
2. Desenvolver um Plano de Ação para promover os valores do Servas: tolerância, mente aberta, construção de amizades, paz e não-violência, entre outros.
3. Estabelecer como meta e elaborar conteúdo de um curso para capacitar anfitriões, viajantes e líderes Servas para se tornarem promotores da paz, sob a responsabilidade da Secretaria de Paz.
4. Desenvolver estratégias e planos de ação para que os Grupos Nacionais estabeleçam parcerias e cooperação com organizações com valores e metas similares ao Servas.
5. Montar banco de dados com as experiências bem-sucedidas.
6. No que se refere ao Boletim impresso do Servas Internacional (SI News), todos os Secretários Nacionais/líderes devem receber uma versão em pdf e o link para a versão online e, também, pode ser enviado uma cópia digital, se solicitado. O SI News deverá ser enviado por e-mail para todos os anfitriões e viajantes ou em versão impressa, caso a pessoa não tenha endereço eletrônico.7. Registrar o Servas Internacional como uma Organização Não-Governamental em Zurique na Suíça;
8. Que cada grupo nacional realize pelo menos um encontro anual.As decisões estão disponíveis no site: http://servas.org/siga2009news/.
Alvany e Andréa (em pé) entre delegados de outros países
Além das exaustivas sessões – voto, justificativa, réplica, tréplica, discussões, etc. –, tivemos também momentos de descontração. Numa tarde, foi realizada uma excursão à Casa de T – Cocina de Autor, onde os participantes saborearam deliciosos bolos com chá após caminhar pela vila de artesãos e, na noite anterior ao encerramento, foi realizada a Noite dos Países, onde vários servianos apresentam algum elemento da sua cultura, dançando ou cantando. Eu, Andréa, Carla Kristensen, de Portugal, e Magdalena Ortiz, a brasileira que coordena o Servas Paraguai, cantamos “Garota de Ipanema” (ideia da Carla) para não deixar o Brasil passar em branco na confraternização.
Em resumo, foi uma ótima experiência para mim, pois tive a chance de conhecer mais o Servas graças às várias experiências relatadas e assim ter a possibilidade de contribuir na elaboração de plano de ação para desenvolvimento do Servas no Brasil. Pude também contatar pessoas que entrevistarei para a minha pesquisa de doutorado “Amizades para a Paz: o papel do relacionamento interpessoal nas relações internacionais”. Agradeço ao Servas por esta oportunidade e ao Roberto Borenstein, Secretário Nacional, pela confiança. Deixo como sugestão o Brasil seja representado por pelo menos dois delegados na próxima assembleia, em virtude da agenda intensa. ☼
Quem iria imaginar!
por Andréa Assis, coordenadora de São Paulo
Quem iria imaginar ... Depois de 20 anos de decepção com a diplomacia e de deixar de lado as organizações internacionais, lá estou eu no meio de um monte de gente, de várias partes do mundo, falando inglês e espanhol, ouvindo idiomas diferentes. Uma verdadeira Nações Unidas, na qual um dia eu sonhei em trabalhar... Essa vida é muito engraçada!
Bem, foi uma oportunidade única na minha vida, que não quis perder de jeito nenhum, mesmo que significasse sacrifício no trabalho e no bolso. E não me arrependi. Ver aquele “montón de gente” (como os argentinos dizem), foi muito bom e cristalizou os meus ideais em acordo com os princípios do Servas.
É verdade que a assembleia é super cansativa. Ficar lá, sentada, votando, escutando o que os outros países têm a dizer (às vezes, nem é tão importante assim...), esperando a réplica, a tréplica... Perguntem à Alvany. Mas, por outro lado, a gente vê tanta gente de outros lugares, com outros falares. O mais engraçado é que essa gente vem conversar com você como se nos conhecêssemos há muito tempo ... Se sabem que você é brasileira, então, puxam logo conversa, dizem que adoram o Brasil e lá vai papo. Alguns são mais retraídos, outros, extrovertidos. Na mesa do café ou do almoço ou do jantar, sempre cabia mais alguém e assim a gente ia conhecendo as pessoas. De uma hora para outra, você muda a “estação”: começa a “captar” sons de idiomas diferentes, ali um inglês, de lá um espanhol, acolá um francês. Um dia, escutei tailandês ...
Fiz questão de contatar servianos cujos países só conheço no jornal: Malawi, Botswana, Uganda, China, Rússia. Conversei com alguns deles sobre como o Servas funciona. Na China, por exemplo, o delegado chinês disse-me que eles não podem ter site na internet, pois, para isso, o governo exige uma espécie de registro, o que colocaria o Servas China sob vigilância. Sabiam dessa?
Com relação à organização, só posso elogiar mesmo. Sem dúvida nenhuma, o Servas Argentina está bem mais desenvolvido que o Brasil. Lá, as pessoas participam realmente. O local escolhido foi um resort muito bem estruturado, que ficava à beira-mar em Mar del Plata (não pensem vocês que deu tempo de ir à praia, não. Também com 4ºC, quem iria? Só o russo Alexey!). Simples, mas organizado. Em suma, participar da Assembleia Geral foi uma experiência única que, tenho certeza, marcou a minha vida de uma forma muito generosa e positiva.
Obrigada, Servas! ☼
Servas Youth Work Week' 2009
Foram dias de trabalho, muito trabalho, confraternização e bastante alegria. Por iniciativa de Pablo Chufeni, reeleito coordenador internacional do Servas Juventude, representantes de vários países estiveram presentes em Rosário, cidade onde nasceu o revolucionário Che Guevara, às margens do Rio Paraná, a fim de elaborar cinco documentos que serão a base do trabalho dos grupos nacionais quanto à juventude, sob a coordenação dos contatos jovens locais, para os próximos três anos. A maioria dos participantes havia estado na Assembleia Geral do Servas na semana anterior e, portanto, se encontrava a par das moções aprovadas e dos projetos apresentados em nível internacional.
As propostas discutidas e finalizadas na semana de 14 a 18 de setembro versaram sobre os seguintes tópicos: (1) manual para o SYLE; (2) guia de instruções para o contato jovem local; (3) orientações para a realização de eventos direcionados aos jovens; (4) política jovem para o Servas Internacional (documento de cuja elaboração eu participei); (5) guia para o editor do website. Esses documentos – redigidos em inglês, mas com a possibilidade de tradução futura para outros idiomas – serão distribuídos em breve para os atuais contatos jovens, Secretários Nacionais e também para o comitê executivo do Servas Internacional.
Estamos de acordo que, para o Servas se manter vivo, é preciso que exista uma abertura efetiva aos membros jovens e que eles encontrem espaços de atuação. Não existe necessariamente uma faixa etária específica; todos os “jovens de espírito” estão incluídos, é claro. Porém, é fundamental compreender como os princípios do Servas se inserem na contemporaneidade e como podem ser atraentes e importantes para a juventude de hoje.☼
-- Maria Fernanda, Secretária de Paz e representante brasileira no encontro
Uma animada performance do grupo em Rosario!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Encontro no Rio de Janeiro -- setembro!
Marcia Beatriz, coordenadora do Servas Rio de Janeiro.
Servas também é amor!
domingo, 20 de setembro de 2009
Exposição "Um olhar sobre a paz"
sábado, 22 de agosto de 2009
UM OLHAR SOBRE A PAZ
"Servas, para mim, é ver a beleza nas coisas mais simples",
Celiane Dias de Souza, membro Servas de Petrolina, PE
"Servas para mim é encontrar amigos que eu ainda não conhecia."
Alvany Santiago, membro Servas de Petrolina, PE
<< "Servas para mim é relação do homem e a paz, do seu respeito como indivíduo, como irmão, sem fronteiras. Se todos os humanos tivessem o espírito do Servas, não haveria muros, divisões, guerras... apenas um lado perfeito do homem que podemos conhecer!"
Ricardo Cerruti Oehling,
membro Servas de Vitória, ES
>> "Para mim, Servas significa um mundo de possibilidades de conhecer gente e outras culturas."
Andréa Assis,
membro Servas de São Paulo
(co-autoras: Bete Tedeschi e Luci Braga)
"Servas, um brinde entre os povos."
Márcia Beatriz, membro Servas do Rio de Janeiro, RJ
"Servas, para mim, significa enxergar o horizonte como uma porta para ir além, e não como limite."
Débora Didonê,
membro de São Paulo, SP
"Servas, para mim, significa deixar e levar marcas, rastros, aromas, sabores, poesia."
Débora Didonê,
membro Servas de São Paulo, SP
>>
“Servas, para mim, significa PAZ, e esta paz me transmite LIBERDADE de viver dia a dia.”
Luci Braga,
membro Servas de São Paulo, SP
"Estamos vivendo em paz ainda que sejamos espécies diferentes em diferentes países, tudo o que queremos é mais compreensão, amor e paz, sobretudo, neste nosso turbulento planeta."
Lisa Agafonoff,
membro Servas de Salvador, BA
* as fotos estão dispostas aleatoriamente, não obedecem a nenhum ranking.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Pesquisa: os membros se conhecem?
Você conhece os membros Servas de sua cidade ou região?
- Sim -- e não só de minha cidade. Além dos encontros regionais de que já participei, também acolhi viajantes nacionais/fui acolhido por anfitriões nacionais. -- 6 votos -- 60%
- Não. Sei que há outros membros por aqui, mas infelizmente ainda não tive oportunidade de participar de um encontro regional. -- 2 votos -- 20%
- Não conheço os de minha cidade, mas, como já tive oportunidade de viajar com o Servas, conheço integrantes de outras partes do país. -- 1 votos -- 10%
- Sim. Já tive a grata oportunidade de participar de encontros ou reuniões regionais. -- 1 voto -- 10%
- Não. Nem sei se há outros integrantes em minha cidade ou estado. -- 0 votos -- 0%
domingo, 19 de julho de 2009
Pesquisa: viajantes Servas no Brasil
De 1° de janeiro a 30 de abril de 2009, quantos viajantes Servas (nacionais ou internacionais) você já acolheu em sua casa? * >> Não está incluída a atuação como 'day host' nesta enquete
Nenhum -- 6 VOTOS -- 54%
Apenas um -- 3 VOTOS -- 27%
Dois -- 1 VOTO -- 9%
Três -- 0 VOTO -- 0%
Quatro -- 1 VOTO -- 9%
Cinco ou mais -- 0 VOTO -- 0%
Ahora hablo español!
Foram dois os jovens brasileiros participantes do SYLE – o Servas Youth Language Experience – em 2008. Celso Guimarães, de Ouro Preto, foi à Guatemala. E Débora Didonê, de São Paulo, à Itália ( http://servasbrasilis.blogspot.com/2008/12/bentornata-e-transformada-syle-2008-no.html). Abaixo, o depoimento de Celso*
Desde o momento em que soube da existência do SYLE (Servas Youth Language Experience), já me coloquei como candidato ao programa. Além da possibilidade de desenvolver um idioma paralelamente a uma viagem com o Servas, o SYLE representa uma verdadeira acolhida do grupo de anfitriões de um país a um viajante de outro.
Quando me disseram da possibilidade de ir à Guatemala, aceitei na mesma hora. Embora soubesse muito pouco a respeito do país, encantou-me a possibilidade de conhecer melhor a cultura maia e os famosos vulcões, que lá são mais de trinta. O país superou minhas expectativas; visitei lugares fantásticos como as ruínas maias de Tikal, o lago Atitlan (maravilhoso, cercado por montanhas e vulcões) e a cidade histórica de Antigua.
A organização do Servas Guatemala para o SYLE foi muito eficiente: alguns meses antes da viagem já discutíamos a programação de acordo com o que havia de afinidade entre mim e os anfitriões. Assim, a experiência foi bem interessante, mesclando alguns dias na capital e outros pelo interior do país. Sobre meu contato com os guatemaltecos, além dos excelentes anfitriões que tive, gostei muito da população indígena. Estive dois dias em uma vila chamada Todos Santos em que pouco se falava espanhol, o idioma corrente era o mam. Gostei bastante também de conhecer a Cooperativa “La Voz que Clama en el Desierto”, onde fui hospedado por dois dias e onde também discuti, com os trabalhadores locais, cooperativismo e comércio justo, além de trabalhar na lavoura de café.
Além do contato com a população indígena do interior, aproveitei bastante a programação preparada pelo anfitrião chamado Luis Barrera. Ele é servidor público na Guatemala e me apresentou os projetos de reflorestamento e manejo em que trabalha. Como sou servidor público, achei interessante conhecer os colegas guatemaltecos e conversar com eles. Acredito que uma boa idéia para o programa é propiciar ao viajante o contato com áreas de seu interesse no país de destino.
A experiência do SYLE na Guatemala, portanto, foi sensacional. Fui muito bem acolhido e conheci pessoas e lugares incríveis. Espero receber os anfitriões de lá em minha casa e penso em voltar ao país um dia!
* Celso Guimarães tem 27 anos e é anfitrião Servas em Ouro Preto – MG.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Minha experiência Servas pelo Brasil
À esq., Andrea Assis preparando o fondue; à dir., passeio no Rio São Francisco, desde Petrolina: Alvany, Maria Fernanda Vomero e Clotilde Ribeiro, nova anfitriã Servas na cidade.
Alvany Santiago,
terça-feira, 23 de junho de 2009
Camping?
"Sim, você pode vir passar dois dias aqui, será muito bem-vinda, mas minha casa não é exatamente o Shereton. Mais parece um camping”. Foi essa a resposta do Andrés ao meu e-mail que pedia hospedagem em Montevideo. Eu aceitei e comecei a pensar: será que não há móveis, fogão, geladeira? Será que roupas jogadas por toda a parte e louça suja? Que nada, meus dias na casa do Andrés, um membro do Servas, foram muito agradáveis. Dormi na sala, num colchão inflável, mas quem liga para isso? A casa do Andrés é o escritório dele. Fica num edifício antigo, mas ele reformou o apartamento inteiro. É lindo e muito funcional. Não, não, não parecia um camping.
Leia mais no blog Inventando o Mundo, da viajante servas Renata Torres.
Arroz, feijão e chipas
Leia mais no blog Inventando o Mundo, da viajante servas Renata Torres
terça-feira, 2 de junho de 2009
Servas? Muito prazer!
Aproveitando uma confraternização no prédio onde vive e minha visita a Petrolina, no Vale do Rio São Francisco, Alvany Santiago -- a coordenadora do Servas Pernambuco -- apresentou o Servas às suas amigas. Falamos dos princípios da organização, do prazer e do aprendizado que o encontro entre anfitriões e viajantes proporciona e das inúmeras possibilidades de contribuição à paz que o Servas oferece. Todas ficaram muito animadas e é bem provável que, em pouco tempo, tenhamos novas e empolgadas integrantes!
-- Maria Fernanda, Secretária de Paz
terça-feira, 19 de maio de 2009
Encontro em São Paulo & vídeo colombiano
Falamos da estrutura do Servas Brasil, de histórias de viagens, de permacultura, de consumismo X autenticidade nos dias de hoje e outros temas regados a salgadinhos, tortas deliciosas e doces. Esse balaio de assuntos interessantes foi parte do encontro entre os membros de São Paulo realizado no domingo 18 de maio, no prédio dos anfitriões Marcelo & Maira, que se preparam para uma viagem ao redor do mundo a partir de fins de junho. Também estiveram presentes Andréa Assis, coordendora de São Paulo; Luci Braga, membro do grupo teatral serviano que encena 'Cartas de Amor'; Débora Didonê, coordenadora do SYLE-SP; Lilian Gelman, anfitriã ativa, e Maria Fernanda Vomero, Secretária de Paz.
O que ficou claro na ótima conversa entre os participantes é a necessidade de um compromisso proativo dos servianos, como membros dessa rede de amizade que é o Servas e também como cidadãos, de sermos todos promotores efetivos da paz em nossos meios.
* * *
Assistam ao vídeo do encontro em Villa de Leyva, Colômbia, montado por Jaime Romero, Secretário Nacional do Servas Colombia:
http://picasaweb.google.com/lh/sredir?uname=jaricol&target=ALBUM&id=5328759764517725057&authkey=Gv1sRgCN-wzpmtsOjffQ&feat=email
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Nos palcos
Márcia e Roberto em cena, durante o espetáculo pocket "Cartas de Amor"
Jefferson durante sua interpretação; Márcia volta à cena para acompanhar a personagem de Luci
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Informe do encontro do Servas-PE
Contamos com a presença de Gilkea Maciel; Alvany M. S. Santiago; Tibério Monteiro; David Alexsander; Vana Gouveia; Márcia Maria de S. Gois; e Karina Galindo.
* Desenvolver projeto social no Estado.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
UM OLHAR SOBRE A PAZ (Concurso Servas Brasil)
Concurso
Um Olhar sobre a Paz
Amantes da fotografia, uni-vos! Dentro dos festejos do 60º aniversário do Servas Internacional, a organização no Brasil promove um concurso nacional de fotografias chamado “Um Olhar sobre a Paz”. A idéia é selecionar 12 fotos – que traduzam em imagens poéticas e criativas o que é paz – para compor uma exposição itinerante pelo país em 2010. Todos os membros podem participar, com exceção daqueles que farão parte do júri. Cada fotografia deverá vir acompanhada de uma frase ou um parágrafo de autoria do próprio participante completando a seguinte idéia: “Servas, para mim, significa...”. Apure sua sensibilidade! Integrantes que quiserem colaborar na organização da exposição em suas cidades serão bem-vindos – e isso não os impedirá de participar do concurso.
As 12 fotos escolhidas igualmente serão expostas na Assembléia Geral do Servas Internacional, a ser realizada em Mar del Plata, de 5 a 12 de setembro de 2009. E também serão exibidas durante a Cumbre Mundial de Paz – Bogotá 2009, evento realizado pelos Pacifistas sem Fronteiras, que terá lugar na capital colombiana de 1° a 4 de outubro deste ano.
Participe! Leia o regulamento e envie suas imagens para: servaspelapaz@gmail.com.
Regulamento:
1. O concurso
Para celebrar os 60 anos de existência do Servas, a organização promove em todo o território nacional um concurso de fotografias, das quais serão escolhidas 12 fotos para integrar uma exposição itinerante pelo país em 2010. As fotos poderão ser utilizadas para elaboração de itens Servas (calendário, camisetas, bolsas de tecido ou broches, gerando inclusive uma possibilidade de arrecadação de fundos para o Servas Brasil).
O tema da competição é: “Um Olhar sobre a Paz”. Valem tanto imagens de paisagens, objetos e seres vivos quanto fotografias de estúdio, desde que tenham autoria comprovada do participante.
O que significa paz? Como a paz se revela no cotidiano? Quais são as leituras possíveis da paz no dia-a-dia? Como a vida corriqueira transpira paz? Responda a essas questões por meio das fotos; deixe sua sensibilidade e sua criatividade guiarem você.
2. Participantes
Podem participar quaisquer membros do Servas Brasil, sejam eles anfitriões (cadastrados na lista de anfitriões de 2009) e/ou viajantes (com carta de apresentação válida). No momento da inscrição, devem indicar seu nome completo, idade, endereço, e-mail, telefone, que tipo de atividade desenvolvem na organização (anfitrião, day host ou viajante; neste último caso, é obrigatório indicar o número do selo em sua última LOI) e há quanto tempo pertence ao Servas.
São permitidas até cinco fotos por participante. Porém, no máximo duas poderão ser escolhidas entre as 12 melhores.
3. Sobre as fotos
O recebimento das imagens é exclusivamente eletrônico. Fotografias em papel devem ser escaneadas. As fotos devem vir no formato *.gif ou *.jpg, entre 72 dpis e 274 dpis (alta resolução), e os limites de peso aconselháveis são no mínimo 800 KB e no máximo 4 MB. Imagens com resoluções aproximadas também serão aceitas.
São permitidos ajustes de cor, brilho e contraste, mas não efeitos produzidos por computador.
Ao enviar a foto para o concurso, o participante reconhece e aceita este regulamento e autoriza o uso de sua imagem para os fins aqui descritos.
4. Datas e inscrição
O concurso terá início em 1° de maio e terminará em 31 de julho de 2009. Mensagens recebidas após esta data serão descartadas.
Para se inscrever, o participante deverá enviar suas imagens para o e-mail servaspelapaz@gmail.com. Importante: um e-mail para cada imagem. Para validar sua inscrição, o concorrente deve indicar seu nome completo, idade, endereço, e-mail, telefone, que tipo de atividade tem na organização (anfitrião, day host ou viajante – neste último caso é obrigatório indicar o número do selo em sua última LOI) e informar há quanto tempo pertence ao Servas.
Além das informações acima, a mensagem deve trazer a seguinte frase: “Servas, para mim, significa...”. Para cada imagem inscrita, uma frase diferente.
A votação ocorrerá até 25 de agosto, e os resultados serão informados por meio da lista YahooGroups, do blog Servas Brasilis (http://www.servasbrasilis.blogspot.com/) e de e-mails pessoais aos vencedores até o dia 31 do mesmo mês.
5. Júri
O júri do concurso será formado (1) pela Secretária de Paz do Servas Brasil, (2) pelo Secretário Nacional do Servas Brasil, (3) pelo SN do Servas Argentina, país-sede da Assembléia Geral do Servas Internacional, o arquiteto e fotógrafo Pablo Colangelo, (4) por um fotógrafo profissional convidado cujo nome será anunciado em tempo oportuno e (5) por um membro do grupo Pacifistas sem Fronteiras. Se houver necessidade, o voto de minerva será do Secretário Nacional.
Os membros do júri não poderão participar do concurso. No caso de impossibilidade de algum dos jurados, outro Secretário Nacional latino-americano será convidado a assumir a função.
6. Critérios
Os jurados levarão em conta:
> adequação ao tema: “Um Olhar sobre a Paz”;
> criatividade no tratamento e na abordagem do tema;
> qualidade da fotografia;
> sensibilidade;
> originalidade.
7. Premiação
Não haverá qualquer premiação em dinheiro ou bens aos vencedores, além de um CD com as 12 imagens escolhidas. Ou seja, cada participante cuja imagem for escolhida ganhará um CD com as 12 eleitas. As fotos vencedoras serão postadas, com os devidos créditos, no blog do Servas Brasilis e serão impressas de forma a integrar a exposição itinerante em 2010. Igualmente serão expostas na Assembléia Geral do Servas Internacional, a ser realizada em Mar del Plata, de 5 a 12 de setembro de 2009. E também serão exibidas durante a Cumbre Mundial de Paz – Bogotá 2009, evento realizado pelos Pacifistas sem Fronteiras, que terá lugar na capital colombiana de 1° a 4 de outubro deste ano. Em todos os eventos, as imagens serão devidamente creditadas.
8. Casos omissos
Qualquer caso não descrito neste regulamento será decidido entre o Secretário Nacional e a Secretária de Paz.
Se você tiver alguma dúvida, não hesite em escrever para servaspelapaz@gmail.com. Dúvidas e respostas de interesse comum serão publicadas aqui no blog Servas Brasilis: http://www.servasbrasilis.blogspot.com/.
Atenciosamente,
Maria Fernanda Vomero
-- Secretária de Paz, Servas Brasil
domingo, 26 de abril de 2009
lembranças de Villa de Leyva 2009 -- II
(1) A assinatura da declaração, em Iguaque, coroando o encontro. Um representante por país: Judith (Peru), Jaime (Colômbia), Mafê (Brasil), Magdalena (Paraguai), Hector (México), Pablito (Argentina); (2) Os jovens colombianos Javier, Paola e Alejandro, mais o argentino Pablito.
(1) A caminho de Iguaque, desde Villa de Leyva: Jaime, Carmiña, Octavio Jr., Mafê, Alva, Rita (Servas Bélgica), Pablito, William (Colômbia), Hector (Servas México e coordenador do Servas América Central). Agachados: Fabián Trejo (SN do México) e Magiarí. (2) O casal coordenador do Servas Paraguai: Rafael e Magdalena (brasileira), moradores de Ciudad del Este.
(1) No aeroporto: Mafê, Camilo Torres, Octavio Morales Jr. e Paola Cely; (2) Ana Eugenia, de Rosário, Argentina, com Alvany Santiago, de Petrolina, em Tunja, a caminho de Villa de Leyva.