Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Brasileira? Paraguaia? Latina total!

Tudo começou quando a Secretária Nacional do Servas Paraguai, MAGDALENA ORTIZ, natural de Vitória (ES), caiu nos encantos de um paraguaio e mudou-se para Ciudad del Este, há mais de 20 anos...

Rafael e Magdalena

SERVAS BRASILIS: Como e quando conheceu o Servas e o que mais chamou sua atenção?
MAGDALENA ORTIZ:
Em 2002, por meio de uma comadre que pediu para eu e meu marido hospedarmos um casal de italianos. Eles visitavam Assunção, onde ela morava, e seguiriam à região das Cataratas do Iguaçu, onde eu morava. Hospedamos os dois sem fazer parte do grupo. Mas tivemos a oportunidade de conhecer a hospitalidade do casal quando fomos à Itália, já como integrantes Servas. Ficamos atraídos pela possibilidade de vivenciar diferentes culturas em casas de famílias.

SB: Por que o Paraguai? Como foi essa mudança?
MO:
Moro em Ciudad del Este desde 1984 – já se vão 25 anos... – porque me casei com um paraguaio que conheci na universidade de Vitória. A mudança não foi tão impactante, já que vivemos na fronteira com o Brasil e temos muita influência do País. Eu não falava espanhol, mas aprendi com o tempo e os filhos.

SB: Qual a sua relação com os anfitriões paraguaios? Você visita outros lugares do país?
MO:
O Servas não é muito conhecido no Paraguai, mas procuramos divulgar comentando com amigos e contando sobre nossas experiências. A relação com outros integrantes se dá por e-mail, envio de notícias e atualização de dados dos anfitriões. Mas nossa intenção é visitar outros lugares para divulgar a organização e ter anfitriões em mais lugares, além de Assunção e Alto Paraná.

SB: Qual a principal característica dos Servas paraguaios?
MO: A hospitalidade e o calor humano. Quem nos visita é muito bem recebido e, espero que comente sobre as boas experiências no Paraguai. Queremos mais visitantes e estamos de portas abertas para isso! ☼

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