Débora Didonê, coordenadora regional Servas SC
--
Eu moro em Rosario (Argentina), tenho 22 anos e sou estudante de Relações Internacionais. Conheci Servas através de um colega da universidade, meu amigo Pablo Chufeni, quem é um membro ativo da organização. Desde o primeiro momento concordei com a finalidade principal que é promover a paz mundial, e com a forma de levar a cabo esse objetivo que é gerando laços de amizade que atravessam fronteiras (entre as pessoas que viajam e as pessoas que hospedam), não é só uma convicção pessoal, também é profissional.
Por tudo isso é que sou Servas, porque quando viajo não gosto de ser turista, gosto de ser parte de cada lugar, de conhecer a cultura, os costumes, as comidas típicas, as tradições e de falar o idioma local. Isso também é uma ferramenta para meu futuro como profissional.
Minha primeira experiência em Servas foi na Assembléia Geral em Mar del Plata (Argentina, 2009) onde fui tradutora e ajudei em outras tarefas. Na semana seguinte fiz parte do encontro Jovem em Rosario, e participei do SYLE de Tugba Yilmaz, da Turquia. No ano 2010 eu fiz um SYLE na California, nos Estados Unidos (San Francisco- Petaluma- Los Angeles), com a finalidade de melhorar meu nível de inglês. Em outubro desse ano fiz parte do Congresso Latino-americano Servas em Salvador (quando se começou a gestar o SYLE que atualmente estou fazendo). No mês seguinte, participei na organização do SYLE de Christina Buynova da Russa na minha cidade.
Conheci o programa através do próprio criador, uma vez mais, meu querido Pablo Chufeni, foi graças a ele que tive a coragem de fazer meu primeiro SYLE nos Estados Unidos, que foi uma das experiências mais importantes de minha vida. Quando confirmei meu intercâmbio universitário em Camboriu (SC), foi ele quem me alentou para repetir a experiência do SYLE e eu não tive dúvidas, já que tinha a certeza que seria de muita utilidade para o que vai vir.
Eu tinha mais certezas que dúvidas sobre este SYLE por varias razões: no primeiro lugar, eu já tinha feito um SYLE; alem disso, já conhecia muitas das pessoas que me acolheram nas suas casas pelo Congresso Latino-americano de Salvador. Por ultimo, eu fiquei em contato com o grupo organizador antes de vir para Pernambuco, dessa maneira, eu fui parte da organização da minha própria agenda escolhendo as atividades que eu queria fazer e descartando aquelas que não gostava. Eu tive acesso a agenda das atividades que ia realizar duas semanas antes de começar minha viagem!!!
Visitando uma Ong em Olinda (PE)
A recepção foi ótima desde o primeiro momento. Fui recebida pelo grupo local com um jantar típico regional (gostoso!), aí tive a oportunidade de conhecer muitos dos membros Servas de Recife e Olinda. O mesmo aconteceu com o grupo de Petrolina, onde alternamos comidas locais e pizzas (vale dizer que sou louca por pizza). Outra experiência interessante foi Caruaru, onde o grupo está recém se criando (até agora é somente uma pessoa) e eu tive a missão de mostrar um pouco mais da organização; além disso, convidei a outras pessoas para que façam parte de Servas.Concluindo, em todas as cidades a recepção foi muito aconchegante, fazendo com que eu esquecesse que era uma pessoa de fora e fazendo-me sentir na minha casa todo o tempo. Acho que essa é uma das características mais lindas da cultura local.
Com a galera de Petrolina (PE)
Encontrei grupos locais muito bem articulados, que trabalham em conjunto. Todos os membros que conheci são pessoas muito simpáticas, carinhosas, aconchegantes, atentas às necessidades dos viageiros e muito bem predispostos para ajudar. Eu me senti muito cômoda com todos eles, e com certeza aprendi algo diferente de cada um deles. Neles depositei a minha confiança e não fui decepcionada, cada um deles deu tudo para que meu SYLE fosse perfeito e isso foi o que aconteceu.
Realmente achei ótima a organização do programa, tendo feito outro SYLE posso comparar os dois, sem esquecer que todos os grupos são diferentes e as culturas de cada país também. Por isso acho que este SYLE foi muito mais organizado, as atividades foram planejadas com antecedencia e tudo me foi consultado, sendo adaptado em função das minhas necessidades. Isso não quer dizer que não houve mudanças, como é normal acontecer, mas foi possível cumprir a agenda.Considero que o programa logrou o equilíbrio perfeito entre interação com as pessoas e tempo dedicado exclusivamente ao estudo da língua, entre lazer e trabalho. Eu tive a oportunidade de passar tempo com pessoas de todas as idades e isso fez minha experiência muito rica. Acho inacreditável que seja o primeiro SYLE que Servas PE está fazendo, já que não posso encontrar nada que o grupo deva melhorar do programa, pelo menos esta é minha opinião.
Sem dúvidas recomendo as pessoas que estejam interessadas em melhorar seu nível de português e em conhecer uma cultura muito rica, como é o caso da nordestina, fazer um SYLE no estado de Pernambuco. Tenho certeza que ninguém vai se arrepender.
--
Em breve, publicaremos um texto de Maria Sol contando os mínimos detalhes sobre sua viagem. Aguarde também um depoimento de Débora Pinto, Servas de SP, que esteve em um SYLE organizado na Guatemala no ano passado.
Confira outras experiências aqui:
Em breve, publicaremos um texto de Maria Sol contando os mínimos detalhes sobre sua viagem. Aguarde também um depoimento de Débora Pinto, Servas de SP, que esteve em um SYLE organizado na Guatemala no ano passado.
Confira outras experiências aqui:
A paulistana Mafê Vomero em Bari, Sul da Itália
A baiana Alvany na Argentina [neste caso, é o novo programa SLE para Servas acima dos 30 anos]
A italiana Maria Olimpia em Sampa.
O mineiro Celso na Guatemala.
A carinense Débora Didonê em Bari, Sul da Itália.
Clique aqui para mais informações sobre o SYLE - Servas Youth Language Experience (em inglês).
Nenhum comentário:
Postar um comentário