Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

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domingo, 23 de maio de 2010

TELA EM TRÂNSITO

Projeto do serviano Nélio Costa leva curtas-metragens brasileiros para cidadezinhas do interior mineiro


As pessoas foram chegando pouco a pouco na escola da Lapinha, zona rural do município de Morro do Pilar, na Serra do Cipó, Minas Gerais. Era uma bela noite de sábado. Enquanto os últimos ajustes na tela eram feitos, as crianças começavam a se acomodar na lona estendida sobre a grama. A artesã Liza, uma das moradoras e líder comunitária, decidiu estourar pipoca para a turma. A ansiedade era grande – de Nélio, que organizara aquela sessão de cinema a céu aberto, e dos espectadores locais. Afinal, a maioria deles jamais havia pisado numa sala escura para assistir a um filme.

O primeiro curta-metragem foi “Galinha ao Molho Pardo”, de Feliciano Coelho, e risadas, lágrimas contidas, suspiros, surpresas e mais risadas continuaram na hora e meia seguinte de sessão, que terminou com “Uma História de Futebol”, de Paulo Machline, e incluiu também algumas obras de animação, como o divertidíssimo “Calango Lengo”, de Fernando Miller. A pipoca foi toda embora – e os moradores, ao se despedirem, agradeciam satisfeitos pela novidade. “Vai ter mais?”, a garotada queria saber.


Na noite seguinte, a sessão mudou de lugar. O fusquinha azul de Juli Buli, namorada de Nélio, e base de apoio para a telona, seguiu para a pracinha atrás da igreja principal de Morro do Pilar. A mesma ansiedade do dia anterior: ufa, finalmente o carreto com as cem cadeiras de plástico chegou, puxa, onde está o projetor, ih, vai ter um bingo no mesmo horário, ai, será que o padre achar ruim? A missa dominical da noite mal acabou, e a multidão começou a se aproximar da tela brilhante. Em minutos, a praça estava lotada. “Fui ao cinema apenas uma vez em Belo Horizonte”, disse Richard. “Eu, nunca”, falou Diana. Uma senhorinha que estava próxima também confessou: jamais havia visto uma projeção, ainda mais a céu aberto. O pároco também se encontrava por lá, sentadinho no meio do público, atento. E a lona, de novo estendida diante da tela, abrigava uma criançada inquieta. Mas bastou o fusquinha de mentira despontar na tela, na vinheta de abertura da sessão, para o silêncio tomar conta da praça. E, em seguida, as risadas, as lágrimas contidas, suspiros, surpresas e mais risadas. Tudo sob um céu estrelado.

“Vocês voltam na semana que vem?”, perguntou Richard. “Mas que maravilha! Muito obrigada”, três senhoras não paravam de repetir. Foi lindo ver aquela gente de todas as idades, alguns com a vaga ideia do que era cinema, os olhos fixos na tela, às vezes até sem respirar, voltando satisfeita para casa.

“É como dar um presente, partilhar com as pessoas algo que eu acho muito legal”, afirma Nélio Costa, serviano de Belo Horizonte e idealizador, curador e produtor do Tela em Trânsito, mostra itinerante de curtas-metragens em lugares inusitados da capital mineira e em cidades pequenas do interior do estado. “Fiquei observando a reação deles, a luz da tela refletindo nos olhos do público... As crianças da Lapinha, na manhã seguinte, comentavam com detalhes os curtas que mais tinham gostado. Uma senhora me procurou, depois da projeção em Morro do Pilar, para dizer que havia adorado a sessão. Como isso alimenta a gente!”

Nélio já realizou quatro exibições – essas duas no interior e outras duas em Belo Horizonte, sempre com patrocínio da Arcelor Mittal e companhia da equipe de apoio formada por Juli Buli, a filha Yasmim e o amigo Rafael. Outras exibições já estão programadas, basta conferir no blog do Tela em Trânsito: http://telaemtransito.blogspot.com/.



Texto: Mafê Vomero
Fotos: Juli Buli
(1) O Fusquinha & a Tela; (2) Exibição na Lapinha;
(3) Criançada atenta na sessão de Morro do Pilar

ERA UMA VEZ...

Nélio em ação

Take 1: “Perdido na noite”
Foi ao cinema sozinho. O filme talvez trouxesse uma trama inspirada em Júlio Verne, não se lembra direito, afinal era apenas um garoto. Ao sair da sala, porém, a noite já havia se instalado. Por mais que tivesse prestado muita atenção nos letreiros das lojas ao redor, no semáforo que tinha cruzado e na esquina dobrada quando chegara, tudo havia mudado. Aquelas luzes acesas e os letreiros brilhantes confundiam o adolescente. Ok, ok, ele morava no centro de Belo Horizonte, mas isso não significava que soubesse de cor todos os caminhos que levassem ao tesouro, ops, ao cinema. Passara boa parte da infância na frente da TV. Ou então, sentadinho ao lado da banca de jornais perto de casa, com um monte de revistinhas no colo. Brincadeira de rua só em Corinto, no interior mineiro. Ali podia pescar, andar de bicicleta, bater peneira... Perdido, sem saber o que fazer, pediu ajuda a um policial. Resultado: voltou de camburão para casa.


Take 2: “Eles não usam black-tie”
De novo no cinema. Mas agora já era um rapaz, tinha lá seus 16 ou 17 anos. Acabara de sair de uma sessão em que vira uma espécie de "videoarte" dos anos 1970, antes do surgimento do vídeo. Eram sequências de imagens artísticas de fotógrafos realizadas com o chamado “audiovisual”, uma espécie de aparelho, formados por dois projetores ligados a um dispositivo denominado dissolver, que exibe uma sucessão de slides de forma simultânea e sincronizada. “Quero trabalhar com isso”, disse a si mesmo. Buscou num catálogo todas as empresas que trabalhavam com “audiovisual”, em geral produtoras de anúncios institucionais, eram cerca de dez, e esteve em cada uma delas a fim de pedir emprego.
— Você tem experiência?
— Não.
— Preciso de alguém com experiência.
— Puxa vida! Mas como é que vou ter experiência se ninguém me deixa começar?
Silêncio.
— É verdade. Tá certo, rapaz, as portas da empresa estão abertas.
O moço apareceu lá no dia seguinte, caderno em punho, anotando tudo, fazendo mil perguntas. Um mês depois, estava contratado.


Take 3: “E la nave va”
Decidiu ir a Ouro Preto, onde Paul Mazursky e equipe estavam filmando “Luar sobre Parador”, com Sonia Braga e Raul Julia. Descobriu um brasileiro na equipe técnica. Arriscou:
— Não estão precisando de alguém no som?
— Mas que coincidência! Estamos precisando, sim!
Começou a trabalhar como cable men na hora.

Tornou-se um eficiente e requisitado técnico de som. Passou pela Rede Globo, esteve em agências de publicidade de Belo Horizonte, foi um dos fundadores da Curta Minas – Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas de Minas Gerais e já teve dois de seus vídeos premiados no festival Telemig Celular Art.mov. Tem mestrado em Artes Visuais; sua dissertação foi sobre Arte e Tecnologia da Imagem.

Qual o nome dele? Nélio Costa, uai, membro Servas de Belo Horizonte, Minas Gerais.

(texto: Mafê Vomero)

domingo, 2 de maio de 2010

Um sonho tornado realidade

Do Brasil à bela Itália, uma viagem para aprender o idioma local e conhecer um pouco mais de minha própria história
(relato de janeiro de 2010)

Acima: com Carolina e, à dir., com a família de Roberto; abaixo, com Sara e Anna Maria e, à dir., com Emilia, de 90 anos!


Me encontro agora em São Paulo, Brasil, desfrutando os dias quentes de verão. Porém, quando fecho os olhos, ainda me vejo caminhando pelas ruas do centro velho de Bari ou sentada diante do mar, observando o horizonte. Sinto-me uma italiana, pugliese na alma, de antepassados do Veneto e da Basilicata, com pequenos pedaços de mim espalhados pela bela Itália – entre as cidadezinhas antigas e os caminhos de oliveiras, tantos lugares incríveis! Choro de emoção. Por favor, sonho meu, não termine!

Sou afortunada porque mantenho toda a experiência do SYLE (Servas Youth Language Experience) e da continuação da viagem (também com membros Servas) ainda viva no meu coração. Cheguei a Bari, em 4 de novembro de 2009, com a mochila nas costas e o desejo de compreender mais esse país tão querido. Falava uma dezena de palavras em italiano – herança familiar – e não conhecia ninguém. Mas, quando parti de volta ao Brasil, de uma Milão repleta de neve, em 21 de dezembro, já podia inclusive discutir com a atendente do balcão da Alitalia, que não queria me aceitar no check-in (pelo cancelamento de boa parte dos voos), usando todos os tempos verbais. Também carregava três quilos a mais na cintura e o coração cheio de novos amigos e de uma imensa felicidade.

Em quatro semanas de SYLE, fui muito bem recebida nos lares de gente maravilhosa da Puglia: Francesca & filhos, Carolina e Massimo; Roberto, Valentina e os filhos Eloísa e Gabriele; Lavinia, Anna Maria e Sara; Giuseppe; Orazio; “papá” Leonardo & Annamaria; Angela e Franco. Como eu gosto deles todos! Permanecia em Bari durante a semana e toda manhã ia até a casa de Roberto, meu querido professor (e amigo de conversas intermináveis), para aulas de italiano. No sábado e domingo, visitava outras cidades vizinhas: Matera, Ginosa, Alberobello, Monopoli, Brindisi, Lecce, Polignano a Mare... Assim, pude ter uma ótima ideia sobre a diversidade da Puglia.

Com Francesca, queridíssima, a organizadora do SYLE


Fiz passeios muito agradáveis com gente tão linda – como Filli, Marco, Gianni & Marilu e a incrível e superdisposta Emilia, uma integrante Servas de 90 anos! Fui convidada a tantos jantares deliciosos (ah, volto a sentir o gosto dos mexilhões gratinados, da mussarella burrata e do vinho gostoso!). E depois, pouco a pouco, acabei conhecendo mais gente Servas e seus amigos: Rosalba, Santina e Franco, Carlo & Marina, Teresa, Diego, Daniele, Vasco & Anna, Alberto Carone, Patrizia, Fabio Romita, Jill, Cinzia & Guido, Angela & Roberto, Francesca & Lino, Silvia, Anna Liuni, Tiziana, e outros que participaram de minha festa de despedida (que, aliás, foi um sucesso!)

Lá, eu falava italiano ou... falava italiano. Ninguém teve pena de mim – e eu os agradeço por isso! Participei de um montão de atividades: workshop de cinema, visita a um “frantoio” para conhecer como se produz o azeite de oliva, ida à Pinacoteca de Bari, visita a um sítio onde se aplica a agricultura biodinâmica, reunião sobre a privatização da água na Puglia, Conferência Servas sobre o Homens de Paz num castelo de Monopoli ... Rosalba me convidou para dar uma palestra sobre comida brasileira na escola em que leciona, em Polignano a Maré, e foi muito interessante. Annamaria, de Brindisi, me colocou em contato com um amigo seu que organizava o lançamento de um livro sobre a Palestina, escrito por um jornalista local, e ele me convidou para dar um depoimento sobre a minha experiência na Cisjordânia. E, graças aos contatos de papá Leonardo, fiquei dois dias e meio em Urupia, uma comunidade de origem anárquica, na região de Brindisi, que me gerou uma reflexão muito rica sobre o “viver junto” e modos alternativos de se relacionar com o mundo. Também organizei, com a ajuda de minha “irmãzinha” querida Carolina, uma tarde à brasileira a fim de contar sobre nosso país e compartilhar algumas de minhas histórias!

Deixei Bari, em 5 de dezembro, com uma vontade imensa de voltar logo. No entanto, minha aventura continuou: fui a Nápoles, com Rosallina Leone, e depois a Montemurro, a cidezinha dos meus bisavós paternos, onde fui acolhida pelo amável e divertido casal Sergio & Antonietta (amigos de Rosallina). Em seguida, fui a Roma visitar Fabrizio Sforna, um grande amigo (nos conhecemos no encontro em Istambul, em 2008), e também me hospedei com a simpática Pina Natale. Por fim, segui para Ferrara, onde estive com meus novos e queridos “primos”, Michele e Diana. Michele me levou para conhecer Begosso, a cidadezinha de meus bisavós maternos (e de onde também vieram seus antepassados). E, como ele é um piloto, fizemos um belo passeio aéreo pelo céu do Veneto sobre a região do Rio Pó. Lindo! Com Diana, fui assistir à peça “Il Vangelo Secondo Pilato”, um dos textos mais intensos que já vi. Entendi tudo, oba! ;-)

Com meu novo "primo" Michele, em visita ao povoado dos bisavós maternos

Enfim, partilhei muito com todos que cruzaram meu caminho. Na verdade, meus novos amigos me abriram não só a casa, mas também – e principalmente – seu coração. Há três palavras que não me canso de repetir: “muitíssimo obrigada” e “saudade” (um sorriso no rosto quando o pensamento se perde entre recordações tão belas, uma presença não-física que se faz sentir tão aqui dentro...). É o que experimento enquanto escuto Fiorella Mannoia e Ivano Fossati, suspirando desde a escrivaninha de meu quarto, com a página de e-mails aberta – “tu mi manchi”, “voi mi mancate”... Quando abro os olhos, vejo todos os rostos amigos da Itália ao meu redor. O sonho se tornou realidade, e o idioma italiano agora me acompanha como a língua da amizade!

Torno presto, amici! Vi voglio tanto bene!
Grazie mile, Servas Itália! Obrigada, Pablo Chufeni, por mais uma oportunidade!


-- Maria Fernanda, Secretária de Paz, anfitriã de São Paulo.

sábado, 1 de maio de 2010

TO TOUCH AND BE TOUCHED (relato sobre o Encontro Internacional do Servas Youth no México)

Leia o emocionado depoimento da mexicana Lilly Kerekes, sobre o evento em Xochicalco, em abril de 2010 (na foto, o grupo reunido no hotel-fazenda que sediou o encontro):


4th INTERNATIONAL YOUTH SERVAS CONFERENCE. XOCHICALCO, MEXICO, 2010.

It is impossible to describe with words all the feelings which I still coping with, but anyway, I’ll do an effort. Advise: This is more a personal essay than a formal report.
I go once, two, all the possible times to the airport to pick visitors and also to say goodbye. But it is not only because I live close. It is because I feel that in this place you musn’t be alone. You must be feel welcomed, and also feel loved when you return, to have a lovely farewell, especially if you are SERVAS. As well, I wanted to think every time “I’ll be here soon, in september will be my turn, to be with my lovest one.” (Rodolfo Alvarado, National Deputy for Servas México, now studying and working in Germany because of a scholarship).
And while we study and discuss the new policies of SI, also laugh at the swimming pool, since for some is their first time in an International Conference and travelling with SERVAS, so Paulo from Panama personify J ohn and baptized Reut, from Israel . Paulo is baptized for Mafe, from Brazil. (Who doesn’t know Mafe? We fight to have her in our homes).

Martin Krajcik (he gave us part of a peace course; na foto ao lado) made us think about our lives and together discovered a very important element. We are connected by SERVAS. Made a human knot, written our lives in a piece of paper, sharing our different activities around the globe, our little contribution to the peace, acting in an instantaneous performance or playing with a team spirit, founding and discussing discrimination, injustice and “the rules of the game called society”, we enjoyed and learned a lot about ourselves and our role in SERVAS.


With Pablo Chufeni, we not only talked about SYLE, we made an agreement: Fatima from Mexico will be visiting Austria, and Yelbi from Costa Rica will organise the first one in his country. Out of the record we discussed about our participation in the next Tri-National Conference in Seattle.

I was so glad to see so much energy in our youngsters. We were a few, is true, but the reunion was full of love, and I must say (the other must have to pardon me) fluent with “Latinamerican Power”, in all senses.

To have Gary Sealey and Rita Dessauvage with us was a great experience and an honour. The few days and words Gary shared with us were enough to moved us and to think about what we are doing and what we want to do not only for SERVAS but also for peace, truly PEACE.
The sun of Xochicalco joint us in a picture. The wonder of the Grutas made us feel small. The fire of an aztec ceremony made us feel our energy, the powerful sense of a hug, of a tear, we don’t need words to express what we feel. I’ve just met you, but I’ll always carry you in my heart. I know and hope that, wherever we are, you and I, will be working for peace, with all our energy, with all our hearts.

I danced with Mafe (Brazil) , worked with Martin (Canada) , kept the... secret? of the birthday celebration of Francesca (Italy) , changed clothes with Mausi (Argentina), laughed with Jorge (Argentina), shared with Reut (Israel), felt moved with the energy and affection of Chufeni, who I admire profoundly. Felt honoured to meet Rita (our Godmother, from Belgium) and Gary. I also adopted a son!! (Yelbi, from Costa Rica). To say it all, I felt important, I felt truly loved. Not everything was perfect, non a fairy tale, of course, but definitely it was profitable, it was intimate, it was an strong experience.

I want to say THANKS to my Mexican team, to Gary, To Rita, to my old and new friends, to each one who make possible this Conference to happen. I not only made new friends, worked for and learned more from SERVAS. I decided to participate more actively, and I am doing it right now. We built a real brotherhood in this meeting. THANKS SERVAS, FOR GIVING ME SO MUCH.






>> Lilly Kerekes, coordenadora da Cidade do México

SERVAS MÉXICO

Uma nova parceria para o SYLE paulista

A organização Um Teto para meu País, que constrói casas de emergência para famílias carentes em toda a América Latina, recebeu a italiana Maria Olimpia em suas atividades durante SYLE paulista, em agosto deste ano. Embora o programa jovem sempre procure colocar os viajantes em contato com trabalhos sociais no Brasil, essa foi a primeira vez que houve uma parceria com uma organização sem fins lucrativos e o Servas durante todo o mês de atividades. A rica experiência de Olli na Teto se deu graças à receptividade de Larissa Dantas, diretora social da organização, e Fernanda Lima, diretora comercial. Após o SYLE, estive em contato com as duas para avaliarmos a participação de Maria Olimpia. Chegamos à conclusão, depois de um feedback da viajante italiana, de que as ações mais interessantes incluem visitas às comunidades carentes e a mobilização dos jovens em campanhas de divulgação da ong nas ruas de São Paulo. Para o próximo ano, combinamos de manter contato, acompanhar o calendário da Teto e agendar um SYLE que possa garantir ao viajante experiências marcantes. Inclusive, a possibilidade de vivenciar uma das principais etapas da ong, que é construir casas para famílias que vivem em condições subumanas nas favelas paulistas. A ideia é também que Servas e Teto possam se conhecer melhor ao longo do ano e que troquemos notícias sobre as organizações. Conheça mais sobre o trabalho em www.umtetoparameupais.org.br. ☼


-- Débora Didonê, responsável pelo SYLE 2009 em São Paulo
e hoje coordenadora do Servas-SC