Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Servas South America Congress, Salvador, Brazil 2010

 “Tribute to Afro Latin American people, the challenge to join our families in friendship”
 
 Servas group during the tour

Servas South America another time to meet, cultivate friendship and plan for the future!

Servas South American Congress, Brazil – 2010 in Salvador Bahia Brazil, from October 20th to 24th 2010, enlarged upon Servas successes in the region, which began in Missiones (Argentina) in October 2007 and continued in Villa de Leyva (Colombia) in April 2009. Jaime Romero recently chosen as Area Coordinator by Servas member groups in South America splendidly advanced Roberto Borenstein’s valuable original contribution, in collaboration with Alvany Santiago as National Secretary of Servas Brazil and Pablo Chufeni, International Coordinator of Servas Youth.

Fun time

Jaime talking about peace

About 40 peoples attended the Congress. Eight National Groups from South America were represented: Argentina, Bolivia, Brazil, Colombia, Paraguay, Peru, Uruguay and Venezuela. Eight youth delegates also attended from these countries. Pablo Colangelo, Servas International Host list Coordinator, expertly represented Servas International Executive Committee. He gave updates on Dolphin, ServasOnLine and other resolutions from the Servas International General Assembly of 2009. Luisa Corbetta Servas International Peace Secretary also highlighted Peace themes, when she joined the Congress by teleconference from Italy, and with Jaime Romero explained the Peace Training Course and other peace activities.


Work groups talking about Servas Youth and general discussion

The Congress integrated three events: Regional South American Meeting, Servas Brazil National Assembly and South American Servas Youth Meeting with the following common objectives:

- Improve peace philosophy between Servas members encouraging personal networking and engagements with nonprofit organizations.

- Increase the ties of friendship and contact among Servas members in the region and also to discuss issues passed during the General Assembly 2009.

- Discuss strengthening proposals for Servas at national, regional and international level.

- Involve Youth within Servas and recognize the importance of Afro descendant people in the development of Brazil.

- Appoint new Youth Local Contacts for National Groups without them.

- Call attention to environmental issues.

Participants committed themselves to keep working towards Servas improvement in their region when back home.

Among the commitments: insert member’s data into Dolphin; develop peace activities; organize SYLE and SCE- Servas Cultural Experience initiated by Servas Argentina, Brazil and Venezuela; and above all -- to foster and maintain Servas networking in South America in order to learn from each other.

Angelita Maria dos Santos, from Associação das Mulheres Rendeiras - Petrolina (PE)


Keynote messages received from Servas International President Gary Sealey and from Servas National Secretary of Belgium and Luxembourg Rita Dessauvage each highlighted key themes of personal, life-long dedication to Servas values and actions:

Rita Dessauvage:

“I wish you a very successful congress and remember that words, words and more words are not enough. We need action to face the challenges of the coming years; Servas needs your involvement and your collaboration not only during this Congress but above all when you are back at home.”

Gary Sealey:

“By the end of your Congress, please consider: Servas needs you and your friends, either as elected leaders or as volunteers. Your community needs you and Servas, too. Please share your learnings from this Congress. Tell your neighbourhood friends, your clubs, your schools and your fellow workers the Servas process, meanings, and fun. Help them see the need for discovery and understanding. Help them hear the value and power of Servas. Reflect on the gift you get from this Congress and then – Please pass that gift to your waiting and needy world.”

We are very grateful to everyone who helped the Congress for delivering their promises so well.

Alvany Santiago – Servas Brazil and Jaime Romero – Area Coordinator for South America.

Photos by: Dinorah Sanz – Uruguay and Luciane Braga- Brazil.

Full report is about to come!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pernambuco marca presença no encontro de outubro

O Servas Brasil se prepara para sediar o Congresso Servas da América do Sul (Servas South American Congress) em Salvador, de 20 a 24 e outubro de 2010 e, para tanto, diversas reuniões tem sido realizadas nesse nosso imenso país a fim de discutir a realização do evento, que inclui também nosso encontro nacional, nos dias 23 e 24 de outubro.

Hoje foi a vez de uma reunião com o Servas Pernambuco, que contou com a coordenação de Severina Santana e a presença de Welington Moreira, do Comitê de Resolução de Conflito e Promoção da Paz. Além de conversar sobre a representação do Servas PE no encontro de outubro, fez-se um planejamento de ações que serão realizadas até o fim do ano.

O Servas PE é a região, até agora, com o maior número de participantes inscritos no Servas South American Congress. Clique aqui para mais informações sobre o evento: http://servascongress.tumblr.com/

Até lá,
Alvany Santiago
Secretária Nacional do Servas Brasil

sábado, 11 de setembro de 2010

Um doce encontro Servas no Rio, com direito a "parabéns a você"

Encontro do Servas Rio: Alvany, Fátima, Cristina, Anderson, André, Luiz Ernesto, Eliza, Angela, Yara, Vania e marido, Marlene, Itamar e a aniversariante Márcia Beatriz (com as flores)



Desta vez, nosso encontro teve hora para começar e hora para acabar. Mas nem por isso deixou de ser agradável, como sempre. Aproveitamos que era meu aniversário para comemorar e contamos com a presença da nossa Secretária Nacional, Alvany Santiago.

Esteve lá também a alemã Marlene Richter, pianista e cantora gentilíssima, que nos presenteou com vários tipos de chocolates que devoramos enquanto ouvíamos seu maravilhoso CD.

Eliza novamente nos cedeu sua casa em Santa Teresa, bairro artístico do Rio, que na ocasião recebia pessoas de todos os cantos em seu último dia do evento Portas Abertas, quando os artesãos abrem as portas dos seus ateliês para visitação. Talvez por ser feriado não estivesse tão cheio quanto nos anos anteriores. Para o encontro, cada pessoa levou um prato e/ou bebida, e a Cristina Paes ensinou um truque ótimo para incrementar a salada de frutas que preparou: bater uma medida de guaraná com a mesma de creme de leite e levar à geladeira até a hora de servir. Ficou delicioso. Eu, como aniversariante, ofereci uma torta sacrapantina para cantarmos parabéns. Éramos: Alvany, Fatima, Cristina, Anderson, Andre, Luiz Ernesto, Eliza, Angela, Yara, Vania e marido, Marlene, Itamar e eu.


O almoço foi bem leve, composto por saladas, cuscuz marroquino, e torta salgada de camadas. Para sobremesa, a salada de frutas com creme de leite e guaraná, pudim de leite, doces portugueses e a torta de sacrapantina.

Depois, fizemos uma reunião com a pauta anteriormente enviada pela Alvany, em que foram discutidos assuntos relativos ao encontro de Salvador e à anuidade no valor da LOI. André nos relatou uma linda experiência com uma família de franceses de Servas.

Combinamos de nos reunirmos novamente para festejar os aniversários da Fátima e da Cristina na primeira semana de outubro, ainda a confirmar se no dia 7 ou 8.



-- Márcia Beatriz,
coordenadora do Servas Rio de Janeiro

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Servas Congress Blog

Está no ar no blog do Encontro Sul-americano do Servas em Salvador! Ainda há muita informação para disponibilizar, mas você já pode visitar e indicar aos amigos do Brasil e do mundo.

Divulgue: http://servascongress.tumblr.com/

Inscreva-se: brazil@servas.org



sábado, 21 de agosto de 2010

Brasil e Austrália

Da esquerda para a direita: Norma Nicholson, Alvany Santiago e Gwen Gregg

Alvany Santiago, Secretária Nacional, fez um encontro produtivo com Norma Nicholson e Gwen Gregg, respectivamente, Secretária Nacional e Secretária da Paz do Servas Austrália. Além da oportunidade de construir uma nova amizade, foram discutidas ações para o Dia Mundial da Paz, que devem ser realizadas em 21 de setembro de 2010 e,  neste ano, focam a juventude e outros temas ligados ao Servas em ambos os países - é o caso da elaboração do regimento do Servas Brasil. " Fiquei impressionada com a organização do Servas na Austrália", disse Alvany.

Servas Bahia sedia o Servas South American Congress 2010

O Servas South America Congress 2010 será realizado em Salvador - Bahia, de 20 a 24 de outubro no Sesc Piatã

O Servas Bahia se prepara para o evento, com duas atividades paralelas: Encontro de Jovens Servas da América do Sul e Encontro Servas Brasil 2010.



Na foto, da esquerda para a direita, Alvany Santiago, secretária nacional do Servas, Alice Cardoso, coordenadora regioinal do Servas BA, e Martha Almeida, Lisa Agafonoff e Daniela Passos, integrantes do grupo na Bahia


O encontro três-em-um inclui, também, uma exibição de artes:  mostra fotográfica, de pinturas e artesanato (mais informações sobre possibilidade de participação com Silvana Teixeira, no e-mail svtnana@yahoo.com, e Martha Almeida, no telefone (71) 3336-0187).
A inscrição, por pessoa, para os quatro dias de evento custa, em média, R$ 450,00 (podendo diminuir de acordo com o número de participantes), e inclui refeições e hospedagem em apartamento com até quatro pessoas.

Clique aqui e conheça a belezura do Sesc Piatã.

Tá esperando o quê? Inscreva-se enviando e-mail para brazil@servas.org já e participe de mais um encontro inesquecível do Servas!

domingo, 25 de julho de 2010

Servas Rio: uma reunião aprazível!

Gostaria de agradecer à Eliza por oferecer sua casa agradabilíssima para nosso almoço no sábado passado.

Fica na R. Aprazível em Santa Tereza, nada mais adequado do que o nome. O lugar é lindo, com varandas e árvores e a vista da cidade aos nossos pés.

A Andréa, de São Paulo, nos presenteou com uma torta maravilhosa da Mr. Torta, e aproveitamos para comemorar o niver da Madel, que nos contou parte de sua viagem à Europa, pela primeira vez viajando como Servas.


Rimos muito com todas as peripécias: Madel sabe como ninguém contar divertidas histórias a partir dos piores momentos. O Pedro foi apresentado a todas as moçoilas presentes, e é agora um novo Servas.


Eliza levou uma amiga que também se interessou, a Lídia. E a Ionilda levou as cervejinhas para quem fosse chegadinho num goró. Mas a maioria ficou mesmo nos sucos de manga, uva e maracujá.


O almoço estava delicioso e o papo, melhor ainda. No final do encontro, a Eliza nos regalou com trufas orgânicas feitas pela vizinha autríaca, sem açúcar, preparadas com ingredientes trazidos dazoropa, finíssimos, chiquérrimos!
Parece que teremos uma reunião no mesmo local, oferecido pela Eliza em setembro, para comemorarmos o meu niver. Dia 7, feriado que cai numa terça-feira. A confirmar.


Abraços,
Marcia Beatriz, Coordenadora Regional do Servas Rio de Janeiro

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Servas SC tá com tudo!

No dia 13 de junho, fizemos o segundo encontro do ano do Servas Santa Catarina, em Florianópolis. Estava frio, mas fazia um lindo sábado de sol. Aproveitamos, desta vez, para conhecer o Sambaqui, bairro de um antigo vilarejo açoriano, hoje chamado Santo Antônio de Lisboa e considerado um distrito da cidade. Atravessamos as ruas e casas históricas de Santo Antônio, já cercadas por outros casarões bem modernos, mas defronte para uma simples e bela prainha de pescaria, até chegar aos restaurantes do Sambaqui. Almoço em frente ao mar, vista para uma prainha pequena e aconchegante... e comida e companhia muito gostosas deram graça para mais um dia na ilha. Estiveram presentes a queridíssima Dorly Schutz, de Blumenau (primeira da foto acima), a nova integrante Cleusa Isidoro, de Balneário Camboriú (última da foto acima), Matheus (na foto abaixo) e sua mãe, a novíssima serviana Vânia Albuquerque (segunda da foto acima), que nesta mesma tarde passou por uma entrevista coletiva e ouviu vários relatos de viagens e experiências inesquecíveis: A Dorly e suas aventuras no Canadá, a Cleusa, antes mesmo de se tornar Servas, hospedando-se na casa de neozeolandeses, de quem se tornou grande amiga. Como perdemos um de nossos anfitriões de Florianópolis, o queridíssimo Cláudio Kerber, que agora vive em Sampa, ganhamos mais uma, Vânia, para não perder o rebolado, hein?


Bem-vinda, Vânia!


Obrigada aos membros catarinenses pela participação!


Grande abraço,

Débora Didonê, coordenadora do Servas SC

segunda-feira, 28 de junho de 2010

PERFIL: Alva Santiago, Secretária Nacional

Alva entre o colombiano Jaime (esq.) e o argentino Pablo


A primeira vez em que Alvany Santiago ouviu falar do Servas foi na França, por meio de um amigo do Hospitality Club. Interessou-se imediatamente por adorar viajar e porque a proposta da organização era parecida à de outras redes de hospitalidade das quais já fazia parte. Assim que voltou ao Brasil, entrou em contato com o Servas Brasil e foi entrevistada por Roberto Borenstein, na época o Secretário Nacional, em junho de 2007.

Sua primeira experiência com a organização aconteceu na Itália, quando viajava com seu filho Caio, em 2008. Desde então, tem participado ativamente do grupo. Em 2008, tornou-se coordenadora de Pernambuco. Participou do Primeiro Encontro Latino-Americano em Villa de Leyva, Colômbia, no início de 2009. Em setembro daquele ano, foi também a delegada brasileira na Assembleia Geral do Servas Internacional em Mar del Plata, Argentina. Esteve na conferência de comemoração dos 60 anos do Servas em Goa, Índia, em janeiro de 2010. Antes, teve a oportunidade de hospedar-se com membros Servas em Nova York. Depois, fez o Servas Language Experience (SLE) em Buenos Aires, Argentina.

Baiana de Santo Antonio de Jesus, Alva teve uma bela experiência numa comunidade rural, no oeste da Bahia, para onde se mudou logo que obteve a graduação no curso de Ciências Socias na UFBA. Seu objetivo era fazer o mestrado em Sociologia Rural, mas os planos foram alterados pelo casamento e pelo nascimento do filho. Já trabalhou de São Paulo a Teresina (PI) e passou quatro anos nos Estados Unidos (1997-2001), quando cursou o mestrado em Administração.

Alva tem sido anfitriã Servas em Petrolina (PE), cidade onde mora desde que retornou ao Brasil. Tornou-se professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Por conta da família e dos estudos de doutorado, ela vive também entre Bahia, São Paulo e Espírito Santo. Desenvolve alguns trabalhos sociais: no grupo Jovens, Servas & Paz, com alunos da Univasf; no Assentamento Terra da Liberdade e na Associação das Mulheres Rendeiras do Bairro José e Maria e adjacências, todos em Petrolina. Em Vitória (ES), também começou um grupo de reflexões sobre a paz com jovens estudantes da UFES.

Ela conta com entusiasmo que o Servas mudou sua vida para melhor. Deu-lhe a possibilidade de desenvolver o seu projeto de vida: trabalhar para o empoderamento das pessoas e em prol da tolerância e do entendimento. Graças ao Servas, tem vivido experiências em diferentes culturas sempre desfrutando-as de fato. Segundo Alva, ser recebida como alguém da família e participar da rotina dos moradores em países tão diversos é um aprendizado único. Em contrapartida, acolher viajantes, mostrar-lhes o modo de vida dos brasileiros e auxiliá-los durante sua estadia, além de ser muito gratificante, proporciona a oportunidade de trocar vivências e conhecer outros pontos de vista. “Cada hóspede que recebo é como uma viagem para mim.”



texto: Maristela Nardi

sábado, 12 de junho de 2010

Caldeirão de culturas em São Paulo


Durante os dias 23 e 30 de maio, aconteceu a 15ª Festa do Imigrante no Memorial do Imigrante, no bairro da Mooca, em São Paulo. A Luci esteve por lá no primeiro domingo, e eu no outro. A princípio, iríamos no mesmo dia, mas não foi possível.

A festa é um grande encontro das várias culturas que participaram do desenvolvimento do Brasil durante séculos: desde os portugueses, nossos colonizadores, até os mais recentes, como os chineses. Portanto, nada mais propício que eu, serviana de carteirinha, estivesse por lá. Os países se fizeram representar pelas fomosas barraquinhas de comida e pelas apresentações.

As barraquinhas vendiam de tudo: doces, bolos, salgados, e também roupas típicas. Por sua vez, as apresentações eram feitas por grupos folclóricos – tanto da cidade de São Paulo, como do estado – em um palco montado logo na entrada. Eram danças ou cantorias.

Estava lotado. Também não era para menos: domingão, com solzão... Lá estavam representadas, além de Portugal, várias outras nações: Espanha, Japão, Alemanha, Suíça, Peru, Bolívia, Irlanda, Grécia, Lituânia, Líbano, Rússia, Itália, Rep. Tcheca, México, Israel, Croácia, Ucrânia e China. Ufa! Faltou mais? Agora só no ano que vem...

As imagens que vocês veem aqui é da Luci, arquiteta e fotógrafa de plantão do Servas São Paulo. Ela tirou várias fotos, mas por questões de espaço, só vão algumas amostras. No site: www.flickr.com/photos/lucibraga tem mais !!!

-- por Andréa Assis, coordenadora do Servas São Paulo

Legenda das fotos: 1. Dançarinas do grupo irlandês; 2. Bailarinas do grupo folclórico da Lituânia; 3 e 4. Barraca do Líbano e... delícias típicas; 5. Frente do Memorial do Imigrante

quarta-feira, 9 de junho de 2010

SERVAS BRASIL SOB NOVA DIREÇÃO

Encerrado o processo de apresentação de voluntários para a gestão do Servas Brasil 2010-2012, o novo comitê executivo está assim formado:

Secretária Nacional : Alvany Santiago (PE); e-mail: alvanysantiago@gmail.com
Deputy: Maria Fernanda Vomero (SP); e-mail: brasil@servas.org
Tesoureiro: Ricardo Cerruti (ES)
Secretária da Paz: Irenilda dos Santos (MT), com a colaboração de Maria Alice Rebello (RJ)
Coordenador de Listas Internacionais: Luiz Ernesto Bertholo (RJ)
Coordenador de Lista de Anfitriões: Thomas Tatkin (MG)
Contato Jovem: Marina Pacheco (SP)

Comitê de Resolução de Conflitos e Promoção da Amizade:
Welington Moreira Santos (SP)
Paulo César Silva (DF)

Editoras do blog Servas Brasilis: Maria Fernanda Vomero, Andréa Assis, Maristela Nardy (SP) e Débora Didonê (SC).

Coordenadores Regionais
Amazonas: Jander Botelho Nascimento
Bahia: Valmira Alice Cardoso
Goiás e DF: Paulo César Alves da Silva
Mato Grosso: Irenilda Santos
Minas Gerais: Tom Tatkin
Paraná: Farley Nobre
Pernambuco: Alvany Maria Santiago e Tibério Monteiro
Rio de Janeiro: Márcia Bello
Rio Grande do Norte: Igor Fernandes Ribeiro Dantas
Santa Catarina: Débora Didonê
São Paulo: Andréa Assis



ENCONTROS DISCUTEM AÇÕES

Foram realizadas três reuniões em São Paulo (SP) para a discussão e o encaminhamento das ações do novo comitê. A primeira delas ocorreu na manhã de 8 de maio, entre Alvany Santiago, Tom Tatkin e Welington Moreira. Em seguida, no mesmo dia à tarde aconteceu outra, que contou com a presença de Andréa Assis, Maria Fernanda Vomero, Alva, Tom, Welington, Lílian Gelman e Maristela Nardy (veja foto abaixo, da dir. à esq.), além de Marina Pacheco, que chegou um pouquinho mais tarde. A terceira, realizada no dia 10 do mesmo mês, teve a participação de Alva, Mafê, Tom e Welington.


Também em maio, houve mais dois encontros Servas. Um em Vitória (ES), no dia 15, quando o novo tesoureiro, Ricardo Cerruti, assumiu a função oficialmente (na foto abaixo, de camiseta branca). Contamos com a presença de Magdalena Ortiz, Secretária Nacional do Paraguai (de blusa estampada), e de Alvany Santiago, nova Secretária Nacional, além de outros membros locais.


Também em 15 de maio, os membros mineiros liderados por Tom Tatkin fizeram um encontro em Ouro Preto (MG), com direito até a visitas a cachoeiras.



MAIS REUNIÕES EM BREVE!

Em Recife (PE), haverá uma reunião em 16 de junho, a partir das 19h15, no Restaurante Bonaparte, no aeroporto. O Servas Rio de Janeiro, por sua vez, realizará almoço em 10 de julho.

domingo, 23 de maio de 2010

TELA EM TRÂNSITO

Projeto do serviano Nélio Costa leva curtas-metragens brasileiros para cidadezinhas do interior mineiro


As pessoas foram chegando pouco a pouco na escola da Lapinha, zona rural do município de Morro do Pilar, na Serra do Cipó, Minas Gerais. Era uma bela noite de sábado. Enquanto os últimos ajustes na tela eram feitos, as crianças começavam a se acomodar na lona estendida sobre a grama. A artesã Liza, uma das moradoras e líder comunitária, decidiu estourar pipoca para a turma. A ansiedade era grande – de Nélio, que organizara aquela sessão de cinema a céu aberto, e dos espectadores locais. Afinal, a maioria deles jamais havia pisado numa sala escura para assistir a um filme.

O primeiro curta-metragem foi “Galinha ao Molho Pardo”, de Feliciano Coelho, e risadas, lágrimas contidas, suspiros, surpresas e mais risadas continuaram na hora e meia seguinte de sessão, que terminou com “Uma História de Futebol”, de Paulo Machline, e incluiu também algumas obras de animação, como o divertidíssimo “Calango Lengo”, de Fernando Miller. A pipoca foi toda embora – e os moradores, ao se despedirem, agradeciam satisfeitos pela novidade. “Vai ter mais?”, a garotada queria saber.


Na noite seguinte, a sessão mudou de lugar. O fusquinha azul de Juli Buli, namorada de Nélio, e base de apoio para a telona, seguiu para a pracinha atrás da igreja principal de Morro do Pilar. A mesma ansiedade do dia anterior: ufa, finalmente o carreto com as cem cadeiras de plástico chegou, puxa, onde está o projetor, ih, vai ter um bingo no mesmo horário, ai, será que o padre achar ruim? A missa dominical da noite mal acabou, e a multidão começou a se aproximar da tela brilhante. Em minutos, a praça estava lotada. “Fui ao cinema apenas uma vez em Belo Horizonte”, disse Richard. “Eu, nunca”, falou Diana. Uma senhorinha que estava próxima também confessou: jamais havia visto uma projeção, ainda mais a céu aberto. O pároco também se encontrava por lá, sentadinho no meio do público, atento. E a lona, de novo estendida diante da tela, abrigava uma criançada inquieta. Mas bastou o fusquinha de mentira despontar na tela, na vinheta de abertura da sessão, para o silêncio tomar conta da praça. E, em seguida, as risadas, as lágrimas contidas, suspiros, surpresas e mais risadas. Tudo sob um céu estrelado.

“Vocês voltam na semana que vem?”, perguntou Richard. “Mas que maravilha! Muito obrigada”, três senhoras não paravam de repetir. Foi lindo ver aquela gente de todas as idades, alguns com a vaga ideia do que era cinema, os olhos fixos na tela, às vezes até sem respirar, voltando satisfeita para casa.

“É como dar um presente, partilhar com as pessoas algo que eu acho muito legal”, afirma Nélio Costa, serviano de Belo Horizonte e idealizador, curador e produtor do Tela em Trânsito, mostra itinerante de curtas-metragens em lugares inusitados da capital mineira e em cidades pequenas do interior do estado. “Fiquei observando a reação deles, a luz da tela refletindo nos olhos do público... As crianças da Lapinha, na manhã seguinte, comentavam com detalhes os curtas que mais tinham gostado. Uma senhora me procurou, depois da projeção em Morro do Pilar, para dizer que havia adorado a sessão. Como isso alimenta a gente!”

Nélio já realizou quatro exibições – essas duas no interior e outras duas em Belo Horizonte, sempre com patrocínio da Arcelor Mittal e companhia da equipe de apoio formada por Juli Buli, a filha Yasmim e o amigo Rafael. Outras exibições já estão programadas, basta conferir no blog do Tela em Trânsito: http://telaemtransito.blogspot.com/.



Texto: Mafê Vomero
Fotos: Juli Buli
(1) O Fusquinha & a Tela; (2) Exibição na Lapinha;
(3) Criançada atenta na sessão de Morro do Pilar

ERA UMA VEZ...

Nélio em ação

Take 1: “Perdido na noite”
Foi ao cinema sozinho. O filme talvez trouxesse uma trama inspirada em Júlio Verne, não se lembra direito, afinal era apenas um garoto. Ao sair da sala, porém, a noite já havia se instalado. Por mais que tivesse prestado muita atenção nos letreiros das lojas ao redor, no semáforo que tinha cruzado e na esquina dobrada quando chegara, tudo havia mudado. Aquelas luzes acesas e os letreiros brilhantes confundiam o adolescente. Ok, ok, ele morava no centro de Belo Horizonte, mas isso não significava que soubesse de cor todos os caminhos que levassem ao tesouro, ops, ao cinema. Passara boa parte da infância na frente da TV. Ou então, sentadinho ao lado da banca de jornais perto de casa, com um monte de revistinhas no colo. Brincadeira de rua só em Corinto, no interior mineiro. Ali podia pescar, andar de bicicleta, bater peneira... Perdido, sem saber o que fazer, pediu ajuda a um policial. Resultado: voltou de camburão para casa.


Take 2: “Eles não usam black-tie”
De novo no cinema. Mas agora já era um rapaz, tinha lá seus 16 ou 17 anos. Acabara de sair de uma sessão em que vira uma espécie de "videoarte" dos anos 1970, antes do surgimento do vídeo. Eram sequências de imagens artísticas de fotógrafos realizadas com o chamado “audiovisual”, uma espécie de aparelho, formados por dois projetores ligados a um dispositivo denominado dissolver, que exibe uma sucessão de slides de forma simultânea e sincronizada. “Quero trabalhar com isso”, disse a si mesmo. Buscou num catálogo todas as empresas que trabalhavam com “audiovisual”, em geral produtoras de anúncios institucionais, eram cerca de dez, e esteve em cada uma delas a fim de pedir emprego.
— Você tem experiência?
— Não.
— Preciso de alguém com experiência.
— Puxa vida! Mas como é que vou ter experiência se ninguém me deixa começar?
Silêncio.
— É verdade. Tá certo, rapaz, as portas da empresa estão abertas.
O moço apareceu lá no dia seguinte, caderno em punho, anotando tudo, fazendo mil perguntas. Um mês depois, estava contratado.


Take 3: “E la nave va”
Decidiu ir a Ouro Preto, onde Paul Mazursky e equipe estavam filmando “Luar sobre Parador”, com Sonia Braga e Raul Julia. Descobriu um brasileiro na equipe técnica. Arriscou:
— Não estão precisando de alguém no som?
— Mas que coincidência! Estamos precisando, sim!
Começou a trabalhar como cable men na hora.

Tornou-se um eficiente e requisitado técnico de som. Passou pela Rede Globo, esteve em agências de publicidade de Belo Horizonte, foi um dos fundadores da Curta Minas – Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas de Minas Gerais e já teve dois de seus vídeos premiados no festival Telemig Celular Art.mov. Tem mestrado em Artes Visuais; sua dissertação foi sobre Arte e Tecnologia da Imagem.

Qual o nome dele? Nélio Costa, uai, membro Servas de Belo Horizonte, Minas Gerais.

(texto: Mafê Vomero)

domingo, 2 de maio de 2010

Um sonho tornado realidade

Do Brasil à bela Itália, uma viagem para aprender o idioma local e conhecer um pouco mais de minha própria história
(relato de janeiro de 2010)

Acima: com Carolina e, à dir., com a família de Roberto; abaixo, com Sara e Anna Maria e, à dir., com Emilia, de 90 anos!


Me encontro agora em São Paulo, Brasil, desfrutando os dias quentes de verão. Porém, quando fecho os olhos, ainda me vejo caminhando pelas ruas do centro velho de Bari ou sentada diante do mar, observando o horizonte. Sinto-me uma italiana, pugliese na alma, de antepassados do Veneto e da Basilicata, com pequenos pedaços de mim espalhados pela bela Itália – entre as cidadezinhas antigas e os caminhos de oliveiras, tantos lugares incríveis! Choro de emoção. Por favor, sonho meu, não termine!

Sou afortunada porque mantenho toda a experiência do SYLE (Servas Youth Language Experience) e da continuação da viagem (também com membros Servas) ainda viva no meu coração. Cheguei a Bari, em 4 de novembro de 2009, com a mochila nas costas e o desejo de compreender mais esse país tão querido. Falava uma dezena de palavras em italiano – herança familiar – e não conhecia ninguém. Mas, quando parti de volta ao Brasil, de uma Milão repleta de neve, em 21 de dezembro, já podia inclusive discutir com a atendente do balcão da Alitalia, que não queria me aceitar no check-in (pelo cancelamento de boa parte dos voos), usando todos os tempos verbais. Também carregava três quilos a mais na cintura e o coração cheio de novos amigos e de uma imensa felicidade.

Em quatro semanas de SYLE, fui muito bem recebida nos lares de gente maravilhosa da Puglia: Francesca & filhos, Carolina e Massimo; Roberto, Valentina e os filhos Eloísa e Gabriele; Lavinia, Anna Maria e Sara; Giuseppe; Orazio; “papá” Leonardo & Annamaria; Angela e Franco. Como eu gosto deles todos! Permanecia em Bari durante a semana e toda manhã ia até a casa de Roberto, meu querido professor (e amigo de conversas intermináveis), para aulas de italiano. No sábado e domingo, visitava outras cidades vizinhas: Matera, Ginosa, Alberobello, Monopoli, Brindisi, Lecce, Polignano a Mare... Assim, pude ter uma ótima ideia sobre a diversidade da Puglia.

Com Francesca, queridíssima, a organizadora do SYLE


Fiz passeios muito agradáveis com gente tão linda – como Filli, Marco, Gianni & Marilu e a incrível e superdisposta Emilia, uma integrante Servas de 90 anos! Fui convidada a tantos jantares deliciosos (ah, volto a sentir o gosto dos mexilhões gratinados, da mussarella burrata e do vinho gostoso!). E depois, pouco a pouco, acabei conhecendo mais gente Servas e seus amigos: Rosalba, Santina e Franco, Carlo & Marina, Teresa, Diego, Daniele, Vasco & Anna, Alberto Carone, Patrizia, Fabio Romita, Jill, Cinzia & Guido, Angela & Roberto, Francesca & Lino, Silvia, Anna Liuni, Tiziana, e outros que participaram de minha festa de despedida (que, aliás, foi um sucesso!)

Lá, eu falava italiano ou... falava italiano. Ninguém teve pena de mim – e eu os agradeço por isso! Participei de um montão de atividades: workshop de cinema, visita a um “frantoio” para conhecer como se produz o azeite de oliva, ida à Pinacoteca de Bari, visita a um sítio onde se aplica a agricultura biodinâmica, reunião sobre a privatização da água na Puglia, Conferência Servas sobre o Homens de Paz num castelo de Monopoli ... Rosalba me convidou para dar uma palestra sobre comida brasileira na escola em que leciona, em Polignano a Maré, e foi muito interessante. Annamaria, de Brindisi, me colocou em contato com um amigo seu que organizava o lançamento de um livro sobre a Palestina, escrito por um jornalista local, e ele me convidou para dar um depoimento sobre a minha experiência na Cisjordânia. E, graças aos contatos de papá Leonardo, fiquei dois dias e meio em Urupia, uma comunidade de origem anárquica, na região de Brindisi, que me gerou uma reflexão muito rica sobre o “viver junto” e modos alternativos de se relacionar com o mundo. Também organizei, com a ajuda de minha “irmãzinha” querida Carolina, uma tarde à brasileira a fim de contar sobre nosso país e compartilhar algumas de minhas histórias!

Deixei Bari, em 5 de dezembro, com uma vontade imensa de voltar logo. No entanto, minha aventura continuou: fui a Nápoles, com Rosallina Leone, e depois a Montemurro, a cidezinha dos meus bisavós paternos, onde fui acolhida pelo amável e divertido casal Sergio & Antonietta (amigos de Rosallina). Em seguida, fui a Roma visitar Fabrizio Sforna, um grande amigo (nos conhecemos no encontro em Istambul, em 2008), e também me hospedei com a simpática Pina Natale. Por fim, segui para Ferrara, onde estive com meus novos e queridos “primos”, Michele e Diana. Michele me levou para conhecer Begosso, a cidadezinha de meus bisavós maternos (e de onde também vieram seus antepassados). E, como ele é um piloto, fizemos um belo passeio aéreo pelo céu do Veneto sobre a região do Rio Pó. Lindo! Com Diana, fui assistir à peça “Il Vangelo Secondo Pilato”, um dos textos mais intensos que já vi. Entendi tudo, oba! ;-)

Com meu novo "primo" Michele, em visita ao povoado dos bisavós maternos

Enfim, partilhei muito com todos que cruzaram meu caminho. Na verdade, meus novos amigos me abriram não só a casa, mas também – e principalmente – seu coração. Há três palavras que não me canso de repetir: “muitíssimo obrigada” e “saudade” (um sorriso no rosto quando o pensamento se perde entre recordações tão belas, uma presença não-física que se faz sentir tão aqui dentro...). É o que experimento enquanto escuto Fiorella Mannoia e Ivano Fossati, suspirando desde a escrivaninha de meu quarto, com a página de e-mails aberta – “tu mi manchi”, “voi mi mancate”... Quando abro os olhos, vejo todos os rostos amigos da Itália ao meu redor. O sonho se tornou realidade, e o idioma italiano agora me acompanha como a língua da amizade!

Torno presto, amici! Vi voglio tanto bene!
Grazie mile, Servas Itália! Obrigada, Pablo Chufeni, por mais uma oportunidade!


-- Maria Fernanda, Secretária de Paz, anfitriã de São Paulo.

sábado, 1 de maio de 2010

TO TOUCH AND BE TOUCHED (relato sobre o Encontro Internacional do Servas Youth no México)

Leia o emocionado depoimento da mexicana Lilly Kerekes, sobre o evento em Xochicalco, em abril de 2010 (na foto, o grupo reunido no hotel-fazenda que sediou o encontro):


4th INTERNATIONAL YOUTH SERVAS CONFERENCE. XOCHICALCO, MEXICO, 2010.

It is impossible to describe with words all the feelings which I still coping with, but anyway, I’ll do an effort. Advise: This is more a personal essay than a formal report.
I go once, two, all the possible times to the airport to pick visitors and also to say goodbye. But it is not only because I live close. It is because I feel that in this place you musn’t be alone. You must be feel welcomed, and also feel loved when you return, to have a lovely farewell, especially if you are SERVAS. As well, I wanted to think every time “I’ll be here soon, in september will be my turn, to be with my lovest one.” (Rodolfo Alvarado, National Deputy for Servas México, now studying and working in Germany because of a scholarship).
And while we study and discuss the new policies of SI, also laugh at the swimming pool, since for some is their first time in an International Conference and travelling with SERVAS, so Paulo from Panama personify J ohn and baptized Reut, from Israel . Paulo is baptized for Mafe, from Brazil. (Who doesn’t know Mafe? We fight to have her in our homes).

Martin Krajcik (he gave us part of a peace course; na foto ao lado) made us think about our lives and together discovered a very important element. We are connected by SERVAS. Made a human knot, written our lives in a piece of paper, sharing our different activities around the globe, our little contribution to the peace, acting in an instantaneous performance or playing with a team spirit, founding and discussing discrimination, injustice and “the rules of the game called society”, we enjoyed and learned a lot about ourselves and our role in SERVAS.


With Pablo Chufeni, we not only talked about SYLE, we made an agreement: Fatima from Mexico will be visiting Austria, and Yelbi from Costa Rica will organise the first one in his country. Out of the record we discussed about our participation in the next Tri-National Conference in Seattle.

I was so glad to see so much energy in our youngsters. We were a few, is true, but the reunion was full of love, and I must say (the other must have to pardon me) fluent with “Latinamerican Power”, in all senses.

To have Gary Sealey and Rita Dessauvage with us was a great experience and an honour. The few days and words Gary shared with us were enough to moved us and to think about what we are doing and what we want to do not only for SERVAS but also for peace, truly PEACE.
The sun of Xochicalco joint us in a picture. The wonder of the Grutas made us feel small. The fire of an aztec ceremony made us feel our energy, the powerful sense of a hug, of a tear, we don’t need words to express what we feel. I’ve just met you, but I’ll always carry you in my heart. I know and hope that, wherever we are, you and I, will be working for peace, with all our energy, with all our hearts.

I danced with Mafe (Brazil) , worked with Martin (Canada) , kept the... secret? of the birthday celebration of Francesca (Italy) , changed clothes with Mausi (Argentina), laughed with Jorge (Argentina), shared with Reut (Israel), felt moved with the energy and affection of Chufeni, who I admire profoundly. Felt honoured to meet Rita (our Godmother, from Belgium) and Gary. I also adopted a son!! (Yelbi, from Costa Rica). To say it all, I felt important, I felt truly loved. Not everything was perfect, non a fairy tale, of course, but definitely it was profitable, it was intimate, it was an strong experience.

I want to say THANKS to my Mexican team, to Gary, To Rita, to my old and new friends, to each one who make possible this Conference to happen. I not only made new friends, worked for and learned more from SERVAS. I decided to participate more actively, and I am doing it right now. We built a real brotherhood in this meeting. THANKS SERVAS, FOR GIVING ME SO MUCH.






>> Lilly Kerekes, coordenadora da Cidade do México

SERVAS MÉXICO

Uma nova parceria para o SYLE paulista

A organização Um Teto para meu País, que constrói casas de emergência para famílias carentes em toda a América Latina, recebeu a italiana Maria Olimpia em suas atividades durante SYLE paulista, em agosto deste ano. Embora o programa jovem sempre procure colocar os viajantes em contato com trabalhos sociais no Brasil, essa foi a primeira vez que houve uma parceria com uma organização sem fins lucrativos e o Servas durante todo o mês de atividades. A rica experiência de Olli na Teto se deu graças à receptividade de Larissa Dantas, diretora social da organização, e Fernanda Lima, diretora comercial. Após o SYLE, estive em contato com as duas para avaliarmos a participação de Maria Olimpia. Chegamos à conclusão, depois de um feedback da viajante italiana, de que as ações mais interessantes incluem visitas às comunidades carentes e a mobilização dos jovens em campanhas de divulgação da ong nas ruas de São Paulo. Para o próximo ano, combinamos de manter contato, acompanhar o calendário da Teto e agendar um SYLE que possa garantir ao viajante experiências marcantes. Inclusive, a possibilidade de vivenciar uma das principais etapas da ong, que é construir casas para famílias que vivem em condições subumanas nas favelas paulistas. A ideia é também que Servas e Teto possam se conhecer melhor ao longo do ano e que troquemos notícias sobre as organizações. Conheça mais sobre o trabalho em www.umtetoparameupais.org.br. ☼


-- Débora Didonê, responsável pelo SYLE 2009 em São Paulo
e hoje coordenadora do Servas-SC

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Alice no país das maravilhas

Animada que só, ALICE CARDOSO, coordenadora do Servas-BA, esteve na Colômbia e, em seguida, deu uma passadinha pela Venezuela há alguns meses. Aqui, ela conta para a gente como é que foi a viagem

Com os anfitriões colombianos Octavio, Fanny, Octavio Hijo e esposa em Bogotá


Baiana de Uauá, Alice Cardoso vive há décadas em Salvador e participa do Servas desde 2000. Já recebeu dezenas de viajantes -- do exterior e também do Brasil, como Débora Didonê (coordenadora de SC) e Maria Fernanda Vomero (Secretária de Paz). Expansiva e simpática, faz do cotidiano uma festa. Com ela, não há tempo fechado, não! Entre junho e julho de 2009, decidiu concretizar o sonho de conhecer a Colômbia e dar uma passadinha na Venezuela. Conheceu Bogotá, Medellín, Cartagena, Santa Marta e, em seguida, Mérida, Caracas, Isla Margarita e Los Roques. Leia a seguir seu relato:


Servas Brasilis: Qual foi o objetivo da viagem ?
ALICE: Conhecer a Colômbia, sua cultura, sua história, seu povo, suas tradições e o modo de viver dessa gente de colonização espanhola, com mistura indígena , cheia de arte e costumes, de belezas naturais e arqueológicas diversas e raras. A Venezuela, por suas belezas naturais , história e política. Queria ver como vive esse povo com um regime político tão polêmico e repressor do atual presidente. Utilizei-me da rede de anfitriões SERVAS em algumas cidades.

Como foi a sua convivência com os anfitriões SERVAS lá?
Foi muito boa. Em Bogotá, me hospedei com a família de Octavio Morales. No sábado, saí com Octavio Filho e, no domingo, passeei com Octavio pai e sua namorada, que são professores universitários aposentados e juntos desenvolvem um projeto social de assistência a famílias pobres da zona rural. Me levaram para conhecer pequenas cidades e lugarejos tradicionais da área metropolitana de Bogotá. Passei cinco dias em sua casa. Eles foram super gentis e amáveis. Octávio me deu a maior força e orientação na elaboração do meu roteiro na Colômbia. Na segunda-feira, fui com William Nunez a Zipaquirá,ver a catedral do Sal, passamos o dia juntos, foi muito agradável. Já na terça-feira, fui com o Mauricio, secretário da Paz, conhecer o centro de Bogotá. Conversamos bastante, ele foi muito simpático. Depois fui para a casa da família de Sandra Henaud, onde passei três dias. Uma pessoa maravilhosa, me levou a vários lugares de Bogotá, me ajudou a resolver um problema que surgiu com o meu cartão e foi muito prazeroso e feliz estar em sua companhia e na de sua mãe.

Com Octavio hijo y Octavio Morales


Na Venezuela, me hospedei com a família de Yorman e sua mãe. Yorman é formado em turismo e me levou para conhecer os pontos turísticos mais interessantes de Mérida. Ele e sua mãe foram super gentis e amáveis comigo. Ainda em Mérida, fui a um jantar na casa da família de Isabel Molina, uma jovem muito doce e educada e amável, um amor de pessoa. Depois, segui a Caracas. Lá me hospedei com Claudia Espina, que é artesã e trabalha com projetos sociais, uma pessoa muito simpática, gentil e amável. Passeamos juntas em Caracas, me levou para conhecer um projeto do governo. Fomos também conhecer um parque muito interessante nos arredores de capital venezuelana. Ela me deu uma força muito grande, pois fiquei com medo de sair sozinha, devido à violência. Na sequência, fui para a Isla Margarita e, na volta, dormi uma noite na casa da anfitriã Madriagire, que estava viajando, mas sua mãe me recebeu de forma muito gentil e carinhosa.

O que a convivência com anfitriões SERVAS nos países visitados trouxe para você ?
O convívio com anfitriões colombianos e venezuelanos foi muito interessante. O colombiano é muito simpático, alegre e gentil, me senti muito à vontade, como também muito querida. Bogotá é uma cidade muito gostosa, com uma tradição que mistura o espanhol com o indígena. A arquitetura colonial espanhola é bem marcante. Já o venezuelano é mais fechado, apesar de ter sido muito bem tratada pelos anfitriões. Ambos foram muito amáveis. A Venezuela tem um pouco da Bahia, a mistura do índio com o negro, os hábitos, costumes, tradições e cultura são muito parecidos, só que, nas montanhas, predominam os hábitos e costumes europeus, como aqui no Brasil.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Brasileira? Paraguaia? Latina total!

Tudo começou quando a Secretária Nacional do Servas Paraguai, MAGDALENA ORTIZ, natural de Vitória (ES), caiu nos encantos de um paraguaio e mudou-se para Ciudad del Este, há mais de 20 anos...

Rafael e Magdalena

SERVAS BRASILIS: Como e quando conheceu o Servas e o que mais chamou sua atenção?
MAGDALENA ORTIZ:
Em 2002, por meio de uma comadre que pediu para eu e meu marido hospedarmos um casal de italianos. Eles visitavam Assunção, onde ela morava, e seguiriam à região das Cataratas do Iguaçu, onde eu morava. Hospedamos os dois sem fazer parte do grupo. Mas tivemos a oportunidade de conhecer a hospitalidade do casal quando fomos à Itália, já como integrantes Servas. Ficamos atraídos pela possibilidade de vivenciar diferentes culturas em casas de famílias.

SB: Por que o Paraguai? Como foi essa mudança?
MO:
Moro em Ciudad del Este desde 1984 – já se vão 25 anos... – porque me casei com um paraguaio que conheci na universidade de Vitória. A mudança não foi tão impactante, já que vivemos na fronteira com o Brasil e temos muita influência do País. Eu não falava espanhol, mas aprendi com o tempo e os filhos.

SB: Qual a sua relação com os anfitriões paraguaios? Você visita outros lugares do país?
MO:
O Servas não é muito conhecido no Paraguai, mas procuramos divulgar comentando com amigos e contando sobre nossas experiências. A relação com outros integrantes se dá por e-mail, envio de notícias e atualização de dados dos anfitriões. Mas nossa intenção é visitar outros lugares para divulgar a organização e ter anfitriões em mais lugares, além de Assunção e Alto Paraná.

SB: Qual a principal característica dos Servas paraguaios?
MO: A hospitalidade e o calor humano. Quem nos visita é muito bem recebido e, espero que comente sobre as boas experiências no Paraguai. Queremos mais visitantes e estamos de portas abertas para isso! ☼

Pedaços do mundo

“Cada viajante enriquece nossas vidas e nos faz entender mais nosso próprio país”


Marina e amigas de uma família sueca

Quando me iniciei no Servas, em viagens pela Ásia e Europa, em 2002, logo me apaixonei. Minha experiência foi na Espanha, com famílias incríveis que me acolheram por aproximadamente seis semanas. Destaco algumas experiências marcantes : uma família de naturalistas que me levou para fazer “observação de espécies de pássaros”; um casal muito querido que mora em Girona e cuja casa tem uma parte que utiliza a mesma arquitetura dos mouros e permanece com as pedras nas paredes laterais; uma anfitriã que acabou vindo ao Brasil depois me visitar e participar do Fórum Social Mundial.
Encontrei pessoas apaixonadas por viagens, pessoas que nunca viajaram, e pessoas que têm um “ticket aéreo” permanente no bolso, pessoas engajadas em diversas ONGs e preocupadas com o futuro do nosso planeta. Voltei encantada e com muita energia para proporcionar a mesma experiência para os viajantes que se hospedassem em minha casa. Meus pais e irmãos, na época, ficaram empolgados com a ideia, mas não sabiam ao certo como seria receber os estrangeiros. Cada viajante enriqueceria nossas vidas com pedaços do mundo e nos faria entender cada vez mais nosso próprio país. Ficamos orgulhosos em poder compartilhar nossas vidas com pessoas que acabamos de conhecer e de criarmos oportunidades para entendermos a cultura dos outros países.
Anos se passaram e recebemos MUITOS estrangeiros: de Israel, Suíça, Espanha, República Tcheca, França, Austrália, Colômbia, Argentina, México, Estados Unidos, Itália, Chile... Em 2006, tive a oportunidade de participar de dois encontros internacionais. O Encontro de Jovens na Patagônia, que originou, no mesmo ano, a primeira experiência do Servas Brasil recebendo um jovem para o SYLE, e a Assembleia Geral Extraordinária, na Itália.

Também viajante – Dediquei-me à organização do SYLE por três anos consecutivos. Cada viajante que veio nos proporcionou trocas incríveis e, mesmo na experiência que foi abandonada no início do programa, ano passado, uma reflexão de como melhorar a seleção dos jovens no país que envia. Como a comunidade local pode ser beneficiada por meio do SYLE, com os encontros freqüentes que são realizados com os anfitriões.
Em 2008, tive riquíssimas experiências como viajante nos Países Escandinavos. Na Noruega, fui hospedada por duas famílias de pais jovens com filhos. Embora as crianças não falassem inglês, as trocas que tive com elas por meio de seus desenhos, com seus pais traduzindo nossas conversas, me deixaram lembranças muito boas. Na Suécia, uma das melhores experiências de toda a viagem... Meses depois fui à trabalho para China e Hong Kong e me encontrei com dois hosts locais que me aprofundaram em seus cotidianos.
Preocupo-me com a perpetuidade da organização em nosso país. Como todo trabalho voluntário, vejo poucas pessoas engajadas no coletivo do Servas. Podemos receber bem. Termos experiências individuais maravilhosas. Mas, e a nossa parte no todo? Podemos auxiliar a coordenação local com a lista, tesouraria, aumentar o número de anfitriões em cada cidade, organizar encontros…


― por Marina Maluly, membro Servas de São Paulo



DEPOIMENTO DA FAMÍLIA MALULY: COMO É SER SERVAS?

>> Vera, a mãe: A princípio, ficamos inseguros, mas aceitamos a ideia. Quando passamos a vivenciar o Servas, aprendemos que é uma organização séria. Quando há o aval da Carta de Apresentação, significa que o viajante realmente tem os princípios em sua mente.

>> Iramir, o pai: A experiência com a organização Servas tem sido enriquecedora e gratificante. Estamos envolvidos no programa há seis anos, desde que nossa filha Marina retornou de viagem pela Europa, tendo entrado em contato com Servas na Espanha. Os primeiro anos foram mais intensos quando tivemos a oportunidade de receber vários participantes estrangeiros. Nos dois últimos anos, nossa participação diminuiu muito, sendo que neste ano não recebemos nenhum viajante.
Reforço a observação acerca do trabalho voluntário sobre o qual se desenvolvem as atividades do Servas, o que confere um caráter amadorístico ao programa, com todas as consequências decorrentes.


>> Fernando, irmão: Gosto quando recebemos viajantes e os incentivamos a cozinharem um prato típico para nossa família. Não só saboreamos a culinária, mas passamos a escutar detalhes de suas vidas em cada país. Receber os estudantes para o SYLE foi uma experiência muito rica, pois nossa família deu aulas de português, ioga, organizamos atividades voluntárias e culturais de acordo com os interesses de cada um que ficou em nossa casa. ☼

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Participação no World Urban Forum 5

A coordenadora do Servas-SP esteve presente no último fórum promovido pela UN-Habitat, realizado no Rio de Janeiro, e conta aqui suas impressões

Vista aérea de São Paulo

UN HABITAT 2010 – World Urban Fórum 5
Rio de Janeiro – 22 a 26 de março 2010


I. Objetivos:
Participar do fórum durante os dias 25 e 26/03, como observadora verificar como o Servas pode tomar parte, futuramente, de eventos mundiais como esse para divulgar sua mensagem.

O que é o World Urban Forum e a UN HABITAT?
Como o nome diz, é um fórum, dentro das Nações Unidas, onde são discutidos assuntos relacionados à vida urbana: além da própria urbanização, leis, serviços básicos, cultura, aquecimento global, governança. Os encontros são bienais e acontecem desde 2004. O encontro no Rio é o quinto. O próximo será no Bahrein em 2012.

Nesse evento, para as discussões, as atividades foram divididas em seis eixos:
(1) levando adiante o direito à cidade; (2) unindo o urbano dividido: cidades inclusivas; (3) igualdade de acesso ao abrigo e aos serviços urbanos básicos; (4) a diversidade cultural nas cidades; (5) governança e (6) participação urbanização sustentável: as cidades num clima em mutação.


II. Atividades:
Participação dos seguintes eventos dentro do Fórum:

25 de março:
* 09:00/11:30 – Sustainable Urbanization: cities in a changing climate
*14:00/16:00 – Cultural intelligence, cross-cultural peace building with culturally diverse
cities
* 16:30/18:30 – Making of urban space: transcultural and interdisciplinary approaches

26 de março: Encerramento.


Vista do Rio de Janeiro

III. Comentários:
A intenção inicial foi de conhecer os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos no Fórum e marcar presença do Servas Brasil neste tipo de evento. Essas iniciativas sempre foram incentivadas pelo Servas Internacional como forma de divulgar a mensagem do Servas.
Na verdade, só pude comparecer nos dois últimos dias, já que só consegui “negociar”, no meu trabalho, estes dias. Portanto, só relato aqui o que foi feito durante os dias 25 e 26/03.

Meu interesse inicial era tomar parte nos eventos que tratassem de assuntos relacionados à sustentabilidade. A meu ver é um tema intimamente ligado à paz, já que a falta de políticas de sustentabilidade urbana, além de provocar danos ao meio-ambiente, está tornando a vida nas cidades bem difícil, ajudando a aumentar os conflitos entre as pessoas. Por isso, participei de um debate sobre a sustentabilidade urbana em tempos de mudanças climáticas, onde foi discutido o problema e apresentadas, por alguns países, propostas e ideias já concretizadas neste sentido.

Além da sustentabilidade, outro tema que me atraiu foi a diversidade cultural nas cidades. Como serviana, este assunto me chama muito a atenção, já que no Servas conviver com as diferenças entre as culturas é um dos lemas. No workshop ministrado foram usadas técnicas de sensibilização para se interagir interculturalmente de forma a evitar conflitos.

Em outro evento, estudantes da Universidade Livre de Berlim mostraram seus trabalhos que tratavam da convivência urbana e movimentos sociais em cidades da América Latina (Buenos Aires, São Paulo) e como se dão os conflitos que, de uma maneira geral, são bem parecidos uns com os outros.

Pude observar a presença de várias nacionalidades, mas a que mais me impressionou foi, sem dúvida, a participação dos africanos. Havia muito deles. A meu ver, isto representa a preocupação do continente com o nível de desenvolvimento das suas cidades.

Foram cinco as mensagens que resultaram do fórum:
> é necessário tornar real o direito às cidades;
> modificar as relações econômicas para que elas não aumentem ainda mais a exclusão social e a deterioração do meio-ambiente;
> integrar as várias abordagens (econômica, social, política e cultural) para “unir o urbano dividido”;
> reduzir a deterioração do meio-ambiente e tornar a infraestrutura pública mais acessível;
> reduzir a pobreza.

Em relação ao Servas, o que podemos tirar de proveito deste evento? Sugiro que participemos mais como servianos para divulgar nossa mensagem em eventos como estes, de nível mundial; que nos articulemos para que isto seja feito de maneira planejada e eficiente (por que não apresentar nossa mensagem em um workshop?) mesmo que a longo prazo; mostremos aos outros países, membros Servas, que o Brasil participa e se engaja em temas que afetam o mundo todo e que estamos “antenados” com os problemas atuais.

-- Andréa Assis, coordenadora do Servas-SP

Aniversário à moda recifense (ôxi, menina!)

Tiba, Mafê e Sissi numa creperia em Olinda


(Relato um pouco atrasado...)
Foram 35 badaladas numa sexta-feira ensolarada que terminou com brisa e lua cheia. Teve almoço agradável, bolo gostoso, passeio na casa de Gilberto Freyre, papo solto e bem-humorado e até um mimoso caboclo de lança, presente da turma, que me acompanhará em meus rumos Brasil afora. E mais: foi "um dia de sexta" que me trouxe novas amigas e um calor no coração que não tem preço. A celebração de meu aniversário, em 26 de fevereiro, no Recife, foi inesquecível. Emocionante. Bela, muito bela. E foi tão especial porque estiveram lá os amigos do Servas local: Tiba, meu anfitrião em Olinda e parceiro de ideais; Sissi, Jane, Áurea e Nelita, bichinhas arretadas que só.

É por isso que continuo acreditando no Servas: porque me oferece continuamente a possibilidade de desfrutar de encontros lindos e reavivar, sempre, minha confiança no ser humano. Porque o Servas escancara as portas de nossos corações, põe abaixo barreiras e abre as janelas para um caminhar conjunto.

Na segunda-feira anterior ao aniversário, Linda, membro Servas de Olinda, me levou a um curso de danças circulares e me proporcionou uma experiência mágica, muito bonita. Dançamos aos quatro elementos, dançamos o sonho de Jacó, entre outras. Um belo presente.

E, em minha despedida de Recife/Olinda (ai, saudade!), uma semana depois do niver, Tiba e Sissi me acompanharam numa rodada gostosa de crepes, bem no centro histórico olindense.

Obrigada, pessoal! Vocês moram em meu coração, visse?


-- Maria Fernanda, membro do Servas-SP

Com Jane, Nelita (a responsável pelo delicioso bolo) e Áurea