Paz e entendimento por meio de viagens e hospedagem

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

América do Sul em pauta


Grupo reunido em Eldorado:
na fronteira entre Brasil (Capanema, SC) e Argentina (Comandante Andresito, Misiones), 2007.



A realização do Encontro Servas Sul-americano foi um sucesso. Estivemos de 13 a 17 de outubro de 2007 na cidade de El Dorado, Argentina (a 100 quilômetros de Foz do Iguaçu), onde discutimos com transparência as realidades do Servas em cada país da América do Sul, seus pontos fortes e fracos, intercambiamos experiências e pontos de vista e buscamos determinar passos a serem dados dentro de cada grupo nacional. Houve também oportunidade de muita confraternização entre os participantes, além de passeios pela região da fronteira da Argentina com os estados de Santa Catarina e Paraná. O encontro foi aberto a todos os membros Servas.


Foram 38 os participantes: 32 sul-americanos (16 da Argentina, três da Bolívia, dois do Brasil, cinco da Colômbia, dois do Paraguai, três do Peru e um do Uruguai) e seis da Europa (dois da Bélgica, três da Alemanha e um da Hungria). Os dois representantes brasileiros presentes foram a Márcia Beatriz (Coordenadora Regional do RJ) e eu (na qualidade de Coordenador de Área para a América do Sul e de Secretário Nacional do Servas Brasil). O encontro sul-americano foi planejado para ocorrer simultaneamente com o Encontro Nacional do Servas Argentina.

Entre outras coisas, ficou combinado durante o encontro que cada grupo nacional sul-americano prepararia uma lista de metas para 2008, de modo que se possa trabalhar com base em objetivos claros. Sugiro aos coordenadores e membros do Servas Brasil tentarem estabelecer um plano de desenvolvimento e metas para cada estado brasileiro. Poderei ajudar com idéias e orientações aos que as necessitarem.


Foi um “encontro Servas sem fronteiras”, mostrando que nossa amizade e nossa cultura sul-americana podem ser compartilhadas, e isso nos une. Problemas estruturais que afetam o bom funcionamento do Servas em um país são de interesse de todos os países, já que terminam por impactar o coletivo de grupos nacionais. Os grupos nacionais mais bem estruturados podem ser de grande ajuda aos menos estruturados. O sucesso do Servas na América do Sul depende do sucesso de todos os grupos nacionais sul-americanos. Da mesma forma, o sucesso do Servas no Brasil depende do sucesso do Servas em cada um dos estados brasileiros. Os estados onde o Servas está mais estruturado podem ser de grande ajuda àqueles onde o Servas está menos estruturado. Afinal, somos ou não somos uma grande família?



-- Roberto Borenstein

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